Nesta terça-feira (5), o Ibovespa caiu 0,33% e fechou a 117.387,86 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 19,17 bilhões. O mercado recuou acompanhando o ambiente desfavorável a ativos de risco no exterior, em meio a dados de atividade mais fracos na China e alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano.
No Brasil, dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram que a produção industrial do país teve queda de 0,6% em julho na comparação com o mês anterior, recuando além das expectativas do mercado. Na comparação ano a ano, contraiu 1,1%.
Segundo Vanessa Naissinger, especialista da Rico, este dado demonstra a dificuldade do setor em avançar, ainda se mantendo abaixo dos níveis antes da pandemia de Covid-19. “A fraqueza do setor reflete principalmente os efeitos da política monetária restritiva, ou seja, os impactos dos juros altos em investimentos produtivos, no nível de endividamento de empresas e famílias e, consequentemente, no consumo, especialmente de bens duráveis”.
Destaques do dia
Liderando as altas, a Petrobras (PETR3) subiu 4,77% a R$ 36,88, após a companhia ter anunciado nesta terça-feira (5) que fez sua primeira compra de créditos de carbono, em operação que marca a entrada da petroleira no mercado voluntário desses títulos. Foram comprados 175 mil créditos de carbono do Projeto Envira Amazônia, dedicado à preservação da floresta amazônica e ao desenvolvimento de ações em prol de comunidades da região.
Na ponta negativa, as ações da Via (VIIA3) e da CVC (CVCB3) caíram, respectivamente, 6,35% a R$ 1,18 e 5,43% a R$ 2,44. A Via recuou após o anúncio de oferta subsequente primária de ações, com bônus de subscrição, que espera precificar em 13 de setembro. A varejista já havia informado sobre a contratação dos bancos para um potencial follow-on.
Leia também
- Lista Forbes 2023: no Dia do Irmão, conheça as famílias bilionárias do Brasil
- Indicador antecedente de emprego do Brasil tem queda em agosto, diz FGV
- Zona do euro tem retração mais profunda em agosto do que se pensava, apontam PMIs
No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street caíram, uma vez que os rendimentos mais altos dos Treasuries pesavam sobre as ações de crescimento, enquanto dados fracos sobre a atividade de serviços na China alimentavam preocupações com a demanda na segunda maior economia do mundo.
Na Europa, os índices acionários caíram, depois que dados fracos do setor de serviços da China e da zona do euro alimentaram preocupações sobre a desaceleração do crescimento global, embora os ganhos nos papéis de energia tenham ajudado a reduzir as perdas. Os setores expostos à China, como o de luxo e o de construção e materiais, estavam entre os principais pesos na Europa, conforme dados mostraram que a atividade de serviços do país expandiu em agosto no ritmo mais lento em oito meses.
(Com Reuters)
Confira os erros mais comuns ao diversificar o portfólio
-
Xavier Lorenzo/Getty Images Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.
-
Oscar Wong / Getty Images Ignorar correlações:
O objetivo da diversificação é mitigar o risco pela exposição a diferentes setores da economia. Para isso, considere considerar as correlações entre os ativos na carteira. Se todos os ativos estão altamente ligados, eles vão se movimentar na mesma direção nas altas e nas baixas, reduzindo a eficácia da diversificação.
Como evitar: analise as correlações entre os ativos antes de investir e procure ações com baixa correlação.
-
Oscar Wong/Getty Images Depender apenas da diversificação:
Confiar só na diversificação e ignorar outros fatores é um erro comum. É preciso analisar as perspectivas de crescimento e a saúde financeira dos investimentos. Diversificar sem entender o que está sendo investido pode levar a retornos abaixo do esperado e a perdas inesperadas.
Como evitar: tome decisões informadas e considere a diversificação como uma parte de uma estratégia.
-
d3sign/ Getty Images Conclusão:
A diversificação é importante para reduzir riscos em uma carteira de investimentos, mas é essencial utilizá-la corretamente. Ela deve complementar uma estratégia de investimentos, não substituí-la.
Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.