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Cenários
Nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto. A mediana das estimativas do mercado é de uma alta de 0,28%, acima dos 0,12% de variação registrados em julho. Se confirmado, esse resultado vai elevar o IPCA acumulado em 12 meses para 4,67%, acima dos 3,99% registrados nos 12 meses até julho.
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Perspectivas
Será a última divulgação do IPCA antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), agendada para os dias 19 e 20 de setembro. Segundo Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, o resultado pode “surpreender para cima e para baixo, na esteira de diversas artificialidades que impactarão no índice desse mês”. Entre eles, diz Sanchez, estão a reversão do alívio de impostos sobre veículos, o reajuste de gasolina e comportamento dos serviços.
André Nunes de Nunes, economista-chefe do Sicredi, avalia que a aceleração em agosto decorre dos preços administrados, como as tarifas públicas. Nunes diz esperar uma alta de 1,31%, decorrente principalmente do aumento de 4,51% nos preços da energia elétrica.
Segundo o Sanchez, da Ativa, o resultado dos serviços vem sendo destacado pelo BC como fiel da balança para a condução do juro. “Esperamos que serviços sigam em desaceleração no acumulado em 12 meses, mas ainda em patamar muito elevado, não modificando a perspectiva de que o Copom deverá cortar o juro em 50 pontos-base na próxima reunião”, diz ele.
Indicadores
- Brasil
IPCA (ago)
Esperado: 0,28%
Anterior: 0,12%
IPCA (12 m)
Esperado: 4,69%
Anterior: 3,99%
- Estados Unidos
Sem indicadores relevantes