Ibovespa abre outubro em queda com foco no exterior

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O Ibovespa começou o primeiro pregão de outubro em queda, influenciado por um cenário que apresenta fraqueza nos futuros acionários norte-americanos e aumento nos rendimentos dos Treasuries. O mercado também está repercutindo a aprovação do projeto orçamentário pelo Congresso dos EUA, o qual evitou a paralisação dos serviços públicos. Além disso, os investidores aguardam os dados do Payroll (dados empregatícios dos EUA), que serão divulgados na sexta-feira (6). Eles também estão atentos à atividade de serviços na China e às previsões econômicas brasileiras.

Portanto, por volta das 10h20, nesta segunda-feira (2), o Ibovespa estava em queda de 0,18%, atingindo 116.356 pontos. Enquanto isso, o dólar apresentava alta de 0,67%, sendo negociado a R$ 5,06.

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No sábado (29), o Senado e a Câmara dos EUA aprovaram um projeto de lei de financiamento provisório que estende o financiamento do governo por mais 45 dias, evitando o chamado “shutdown”, uma paralisação que interromperia o funcionamento de órgãos públicos. A paralisação significaria que a maioria dos quatro milhões de funcionários governamentais não seria paga – trabalhando ou não – e também interromperia vários serviços federais, dos Parques Nacionais aos órgãos de regulação financeira.

Na China, a atividade de serviços expandiu no ritmo mais lento deste ano em setembro. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços do Caixin/S&P Global caiu para 50,2 em setembro, de 51,8 em agosto, a leitura mais baixa desde dezembro. A marca de 50 pontos separa a expansão da contração da atividade.

A segunda maior economia do mundo corre o risco de não atingir a meta de crescimento de cerca de 5% este ano, uma vez que as autoridades lutam contra o agravamento da queda no setor imobiliário, os fracos gastos dos consumidores, o alto nível de endividamento e as tensões geopolíticas, levando os principais bancos a rebaixar as previsões para o ano.

No Brasil, os economistas revisaram marginalmente para cima a projeção de inflação para 2024, mostrou a pesquisa semanal Focus publicada nesta segunda-feira pelo Banco Central, que não trouxe grandes alterações nas estimativas. O prognóstico de inflação do mercado para o ano que vem teve alta de 0,01 ponto percentual em relação à semana anterior, atingindo 3,87%.

Além disso, o mercado brasileiro aguarda os dados de Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que estavam previstos para última sexta-feira (28) porém foram adiados para esta segunda-feira.