Ibovespa cai com conflito em Israel e alta do petróleo

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O Ibovespa iniciou a semana em queda devido à aversão ao risco provocada pelo ataque do grupo extremista muçulmano Hamas a alvos em Israel, ocorrido na madrugada de sábado (7). Esse conflito representou a incursão mais mortal desde os ataques do Egito e da Síria na Guerra do Yom Kippur, ocorrida há 50 anos. O ataque já causou 1.100 mortes e milhares de feridos, afetando os mercados internacionais de petróleo, commodities e câmbio.

Portanto, por volta das 10h20, o Ibovespa registrava uma queda de 0,36%, aos 113.808 pontos. Enquanto isso, o dólar estava em alta de 0,11%, sendo negociado a R$ 5,16. Os futuros do Petróleo WTI, referência nos Estados Unidos, tiveram um aumento de 4,02%, atingindo US$ 86,03, enquanto os futuros do Petróleo Brent aumentaram 3,78%, alcançando US$ 87,78.

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O CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a atual política de preços da petrolífera ajudará a mitigar um possível aumento na volatilidade dos preços do petróleo e variações especulativas devido ao conflito em Israel e Gaza.

Além disso, nesta semana, a inflação é um destaque nos Estados Unidos, China e Brasil. O mercado fez pequenos ajustes em suas projeções econômicas para o Brasil, conforme indicado na pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira. As expectativas apontam para um dólar mais alto até o final deste ano, com projeções variando de 4,95 reais a 5 reais. Quanto à inflação, a pesquisa semanal com uma centena de economistas mantém a estimativa de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrará o ano em 4,86%.