Ibovespa sobe 1,03% com alta das ações da Vale e Petrobras

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Nesta terça-feira (24), o Ibovespa subiu 1,03% e fechou a 113.761,90 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 19,87 bilhões. O mercado acompanhou as altas das ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR3), que subiram, respectivamente, 2,29% e 1,54%.

As ações da Vale subiram em dia de alta expressiva dos futuros do minério de ferro na China, com Pequim preparando uma emissão adicional de dívida soberana como parte dos esforços para estimular o crescimento econômico. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações diurnas com alta de 3,8%.

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Já os papéis da Petrobras avançaram após forte queda na véspera, conforme agentes financeiros continuam avaliando propostas aprovadas pelo Conselho de Administração da companhia que desencadearam preocupações sobre os dividendos extraordinários e a governança da empresa. No exterior, o petróleo Brent, barril referência para a Petrobras, cedia 0,55%.

Na ponta negativa, as ações da Magazine Luiza (MGLU3) e da Suzano (SUZB3) caíram 6,62% a R$ 1,41 e 3,47% a R$ 52,51. Os papéis da Suzano contabilizaram seis quedas consecutivas, em meio a movimento de correção após avançar 8,2% em setembro, 4,3% em agosto e 8,7% em julho. Em outubro, a companhia contabiliza um declínio de cerca de 2,7% até o momento.

No exterior

Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street subiram com certa acomodação nos rendimentos dos Treasuries. As projeções otimistas de Verizon, Coca-Cola e de outras empresas elevaram o otimismo em relação à saúde das companhias norte-americanas em meio à desaceleração da economia e à inflação alta. A expectativa é que as gigantes de tecnologia dos EUA apresentem o maior crescimento de receita trimestral em pelo menos um ano.

Na Europa, os índices acionários reverteram as quedas iniciais e fecharam o pregão em alta. Os balanços robustos da região e dos EUA superaram preocupações sobre dados econômicos pessimistas na zona do euro, enquanto os papéis bancários tiveram desempenho inferior. Dados mostraram que o índice PMI da zona do euro caiu para o menor nível em quase três anos em outubro, enquanto a atividade empresarial na Alemanha contraiu pelo quarto mês consecutivo, causando preocupações sobre uma recessão.

(Com Reuters)