Nesta segunda-feira (23), o Ibovespa caiu 0,33% e fechou a 112.784,52 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 21,18 bilhões. O mercado acompanhou a queda das ações da Petrobras (PETR3/PETR4), que caíram 6,03% e 6,61%, liderando as perdas do pregão.
Os papéis da Petrobras recuaram após o anúncio de que seu conselho de administração aprovou a submissão de proposta de revisão do seu estatuto social à assembleia geral extraordinária (AGE), a ser convocada oportunamente, para criar uma reserva de remuneração do capital.
A companhia afirmou que a política de remuneração aos acionistas continua vigente. Porém, analistas do Citi avaliam que a nova reserva pode dar mais flexibilidade à empresa para pagar ou não futuros dividendos extraordinários.
Na ponta positiva, as ações da CVC (CVCB3) e da Gol (GOLL4), subiram, respectivamente, 9,20% a R$ 2,73 e 5,51% a R$ 7,28.
No boletim Focus desta semana, as projeções para o IPCA, principal termômetro para a inflação, são agora de uma alta de 4,65% em 2023, contra taxa de 4,75% estimada na pesquisa anterior. Esse é o segundo ajuste consecutivo para baixo nessa projeção, depois que o IBGE informou mais cedo neste mês que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou a subir 0,26% em setembro, depois de alta de 0,23% em agosto.
Leia também
- Mercado ajusta para baixo projeções de inflação e crescimento de 2023
- Conheça os erros de planejamento sucessórios das celebridades para não repeti-los
- Família bilionária da Guatemala está desafiando redes de fast food americanas
O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Já em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) deste ano é de um crescimento de 2,90%, ante 2,92% anteriormente. O leve ajuste para baixo veio após um indicador do Banco Central que é considerado um sinalizador do PIB ter mostrado na semana passada que a atividade econômica do Brasil teve contração maior do que a esperada em agosto frente ao mês anterior.
No exterior
Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones e S&P 500 caíram 0,58% e 0,17%, com o rendimento do Treasury com vencimento em dez anos superando a marca crucial de 5%. Investidores também aguardavam os resultados das maiores empresas de tecnologia do mundo e dados econômicos importantes. O Nasdaq subiu 0,27%.
Na Europa, os índices acionários fecharam em baixa, conforme o avanço dos rendimentos dos títulos governamentais e preocupações com a guerra entre Israel e Hamas mantinham o clima de cautela. Porém, o índice italiano Ftse/Mib esteve entre os melhores desempenhos entre os mercados regionais.
(Com Reuters)
Confira os erros mais comuns ao diversificar o portfólio
-
Xavier Lorenzo/Getty Images Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.
-
Oscar Wong / Getty Images Ignorar correlações:
O objetivo da diversificação é mitigar o risco pela exposição a diferentes setores da economia. Para isso, considere considerar as correlações entre os ativos na carteira. Se todos os ativos estão altamente ligados, eles vão se movimentar na mesma direção nas altas e nas baixas, reduzindo a eficácia da diversificação.
Como evitar: analise as correlações entre os ativos antes de investir e procure ações com baixa correlação.
-
Oscar Wong/Getty Images Depender apenas da diversificação:
Confiar só na diversificação e ignorar outros fatores é um erro comum. É preciso analisar as perspectivas de crescimento e a saúde financeira dos investimentos. Diversificar sem entender o que está sendo investido pode levar a retornos abaixo do esperado e a perdas inesperadas.
Como evitar: tome decisões informadas e considere a diversificação como uma parte de uma estratégia.
-
d3sign/ Getty Images Conclusão:
A diversificação é importante para reduzir riscos em uma carteira de investimentos, mas é essencial utilizá-la corretamente. Ela deve complementar uma estratégia de investimentos, não substituí-la.
Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.