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Cenários
O dia começa com um movimento de otimismo nos mercados internacionais. O vice-ministro das Finanças da China, Zhu Zhongming, confirmou na manhã desta quarta-feira o que vinha sendo esperado há algumas semanas: o governo chinês vai gastar dinheiro para estimular a economia. A China vai elevar seu déficit orçamentário de 3% para cerca de 3,8% e emitir 1 trilhão de yuanes (US$ 137 bilhões) em dívida soberana para alcançar a meta de crescimento oficial de cerca de 5% em 2023.
Como um dos principais vetores internos de crescimento da economia chinesa é o setor de construção civil, os preços das commodities ligadas a essa atividade subiram. Na bolsa chinesa de Dalian, as cotações do minério de ferro subiram 3,32% para US$ 119,16 por tonelada. O índice Hang Seng subiu mais de 2% nas negociações da manhã de quarta-feira e superou o “nível psicológico” de 17 mil pontos.
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Perspectivas
A China é o principal parceiro comercial do Brasil, e o que acontece na economia chinesa tem efeitos diretos e intensos por aqui. Segundo os analistas do banco de investimentos australiano MacQuarie, a economia deve atingir as metas de Pequim e crescer 5% este ano. No entanto, esse resultado será inferior às previsões mais optimistas no início de 2023. O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua previsão mais recente para o crescimento da China em 2024 para 4,2%.
Apesar do valor elevado da emissão de títulos pelo governo, a maior parte dos recursos não terá um impacto imediato na economia. Os meios de comunicação estatais deixaram claro que boa parte dos recursos vai para a reconstrução de áreas afetadas por catástrofes naturais – como as inundações históricas do verão passado no Hemisfério Norte, e na prevenção de outros incidentes.
Indicadores
- Brasil
Sem indicadores relevantes
- Estados Unidos
Vendas de casas novas (Set)
Esperado: 680 mil
Anterior: 675 mil