A dívida pública federal subiu 1,58% em outubro ante setembro, para R$ 6,172 trilhões, em mês marcado pelo aumento da aversão ao risco no ambiente externo.
No período, a dívida pública interna somou R$ 5,928 trilhões, uma elevação de 1,60%, enquanto a dívida pública federal externa atingiu R$ 244 bilhões, alta de 1,05%.
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De acordo com o Tesouro, a elevação de R$ 96,1 bilhões no estoque da dívida é explicada por uma emissão líquida de R$ 45,47 bilhões e a apropriação positiva de juros de R$ 50,66 bilhões.
Segundo o órgão, outubro foi marcado pela ampliação de riscos com fatores externos, com os juros norte-americanos renovando as máximas desde 2007 e receios de escalada nos conflitos no Oriente Médio.
O custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses aumentou, passando de 10,58% ao ano em setembro para 10,86% no mês passado.
Em relação às novas emissões de títulos da dívida interna, o custo médio caiu ligeiramente, indo de 11,9% para 11,8% ao ano.
No período, houve leve recuo no prazo médio de vencimento dos títulos brasileiros para 4,09 anos, ante 4,14 anos registrados em setembro.
Em relação ao colchão de liquidez para pagamento da dívida pública, houve uma elevação de 0,65% em novembro, a R$ 815,6 bilhões. O montante é suficiente para quitar 8,7 meses de vencimentos de títulos -em setembro, estava em 9,5 meses.
Para o mês de novembro, o Tesouro vê cenário marcado por forte apetite ao risco, com bolsas globais em alta e juros em queda após uma moderação no discurso do banco central dos Estados Unidos e divulgação de dados benignos da inflação norte-americana.