O diretor financeiro do Citigroup, Mark Mason, disse nesta quarta-feira (6) que a maior reorganização do banco em décadas custará cerca de US$ 1 bilhão em encargos.
A reorganização deve ser concluída integralmente até o final do primeiro trimestre do próximo ano, afirmou Mason durante conferência sobre serviços financeiros nos Estados Unidos, organizada pelo Goldman Sachs. As mudanças incluem a redução de cargos de liderança e a potencial demissão de milhares de funcionários.
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A simplificação da estrutura do banco permitirá a redução das despesas anuais para entre US$ 51 bilhões e US$ 53 bilhões, acrescentou ele, o que ajudaria o Citi a se aproximar de suas metas de lucro.
O banco manteve a estimativa de despesas para 2023 em US$ 54 bilhões, excluindo uma avaliação especial da agência federal garantidora de depósitos, a FDIC, de cerca de US$ 1,65 bilhão.
Alguns dos encargos de reestruturação, cerca de US$ 200 milhões, provavelmente serão contabilizados no quarto trimestre, de acordo com Mason.
A receita anual do Citi em 2023 deve ficar em cerca de US$ 78 bilhões, no limite inferior da projeção anterior do banco, disse Mason.
Ele citou a Argentina como um fator que reduziu a receita do Citi.
“As eleições na Argentina, por exemplo, vão pressionar as receitas em algumas centenas de milhões de dólares”, disse ele. “Pensando no impacto cambial, esse é o custo de fazermos negócios lá.”
O Citi anunciou a última fase de uma ampla reorganização no mês passado, reduzindo cargos de liderança e realocando executivos dentro das divisões.