O Ibovespa opera em alta de 0,50% na abertura do pregão de hoje (7), a 126.249 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. Com a agenda menos ocupada no Brasil, as atenções se voltam aos dados de emprego dos Estados Unidos, enquanto o mercado digere a contração do PIB da zona do euro e os dados da balança comercial chinesa.
O dólar recuava 0,02% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,9007.
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No cenário corporativo, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou na última quarta-feira, por 62 votos favoráveis e um contrário, o projeto de lei que concede autorização ao governo do Estado para privatizar a maior companhia de saneamento básico e distribuição de água encanada do Brasil, a Sabesp, em meio a protestos contrários.
A aprovação coloca a Sabesp um passo mais próxima da privatização, e o texto vai agora para sanção do governador do Estado, Tarcísio de Freitas, que também é autor do projeto. A privatização dependerá de vários fatores, como a renovação de contratos de concessão com os municípios atendidos pela Sabesp e o estabelecimento de uma estrutura de governança corporativa pós-privatização, conforme delineado pelo governo estadual, que espera concluir a operação até julho de 2024.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, os empregadores aumentaram seus cortes de funcionários anunciados em novembro, liderados pelos setores de varejo e tecnologia, em mais um sinal de que o mercado de trabalho está começando a afrouxar, mostrou um relatório divulgado nesta quinta-feira.
As demissões anunciadas por empregadores sediados nos EUA totalizaram 45.510 no mês passado, um aumento de 24% em relação às 38.836 de outubro, informou a empresa global de recolocação Challenger, Gray & Christmas no relatório.
Embora tenha sido a primeira vez desde julho que os cortes anunciados foram menores do que no mesmo mês do ano anterior, o total acumulado no ano foi o mais alto desde 2020, quando a economia enfrentava o impacto da pandemia da Covid-19.
Na Ásia, as ações blue-chips da China fecharam em uma mínima de quase cinco anos nesta quinta-feira e as ações de Hong Kong também caíram, já que o corte da Moody’s em sua perspectiva de crédito para ambas as regiões aumentou as preocupações dos investidores com a recuperação.
Por lá, as exportações chinesas cresceram pela primeira vez em seis meses em novembro, sugerindo que as fábricas da segunda maior economia do mundo estão atraindo compradores por meio de descontos nos preços para superar a queda prolongada na demanda.
Dados mistos sobre o setor industrial em novembro mantiveram vivos os pedidos por mais suporte para sustentar o crescimento, mas também levantaram questões sobre se as pesquisas baseadas em sentimentos predominantemente negativos mascararam as melhorias nas condições.
O Hang Seng, de Hong Kong, desvalorizou 0,71%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em queda de 0,19%. Já na China continental, o índice Shanghai perdeu 0,09%; e no Japão, o índice Nikkei recuou 1,76%.
Na Europa, a agência de estatísticas Eurostat confirmou nesta quinta-feira sua estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro contraiu 0,1% no terceiro trimestre em comparação com os três meses anteriores. Em relação ao ano anterior, o PIB ficou estável em 0,0%, disse a Eurostat, revisando sua estimativa anterior de crescimento de 0,1%.
Economistas consultados pela Reuters projetavam respectivamente recuo de 0,1% e alta de 0,1%, como indicado na primeira estimativa.
O Stoxx 600 perdia 0,21%; na Alemanha, o DAX recuava 0,21%; o CAC 40 em queda de 0,13% na França; na Itália, o FTSE MIB recua 0,43%; enquanto o FTSE 100 tem desvalorização de 0,03% no Reino Unido.
(Com Reuters)