A fortuna dos 43 bilionários brasileiros pertencentes à lista em tempo real da Forbes cresceu 20,6% em 2023, passando de US$ 140,2 bilhões (R$ 682,7 bilhões) em 3 de janeiro para R$ 176,7 bilhões (R$ 860,5 bilhões) em 18 de dezembro.
No período, o cofundador do Facebook, Eduardo Saverin, registrou os maiores ganhos em fortuna. O super-rico viu sua fortuna crescer US$ 12 bilhões (R$ 58,4 bilhões) nos 12 meses, totalizando US$ 19,3 bilhões (R$ 93,9 bilhões), alta de 164,4% em comparação aos US$ 7,3 bilhões (R$ 4,87 bilhões) vistos no início do ano.
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A fortuna de Saverin foi impulsionada pelo forte crescimento das ações da Meta, que se valorizaram em 176% no mesmo período, após passar por dois anos difíceis. Desta forma, ele é, oficialmente, o mais rico do Brasil.
Bilionários brasileiros que mais ganharam em 2023
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Bryan Van Der Beek/Forbes Eduardo Saverin
Fortuna: US$ 19,3 bilhões (R$ 93,9 bilhões)
Valorização em 2023: +164,4%
Origem do Patrimônio: Facebook -
Getty Images André Esteves
Fortuna: US$ 8,2 bilhões (R$ 39,9 bilhões)
Valorização em 2023: +64%
Origem do Patrimônio: BTG Pactual -
Divulgação Walther Moreira Salles Junior e João Moreira Salles
Fortuna: US$ 4,6 bilhões (R$ 22,4 bilhões)
Valorização em 2023: +170,6%
Origem do Patrimônio: Itaú Unibanco
Eduardo Saverin
Fortuna: US$ 19,3 bilhões (R$ 93,9 bilhões)
Valorização em 2023: +164,4%
Origem do Patrimônio: Facebook
O segundo maior ganhador da lista foi André Esteves, chairman e sócio sênior do banco BTG Pactual. Sua fortuna aumentou 64% nos últimos 12 meses, atingindo US$ 8,2 bilhões (R$ 39,9 bilhões). As ações do banco apresentaram valorização semelhante no período, de 63,8%.
O terceiro lugar ficou para os irmãos João Moreira Salles e Walther Moreira Salles Junior, do Itaú Unibanco. Os dois viram seus patrimônios crescerem 170,6% no período, saltando de US$ 1,7 bilhão (R$ 8,2 bilhões) para US$ 4,6 bilhões (R$ 22,4 bilhões).
Por outro lado, Luciano Hang, fundador da Havan, foi o super-rico que mais perdeu dinheiro no período. Sua fortuna, hoje avaliada em US$ 3,3 bilhões (R$ 16 bilhões), recuou 29,8% no período, após começar o ano em US$ 4,7 bilhões (R$ 22,8 bilhões). Além dele, apenas João Alves de Queiroz Filho, da Hypera e Dulce Pugliese de Godoy Bueno, da Dasa, viram suas fortunas recuarem no período.
No total, dez empresários deixaram de ser bilionários em dólares neste ano, sendo eles: Candido Pinheiro Koren de Lima Junior, Candido Pinheiro Koren de Lima Junior e Jorge Pinheiro Koren de Lima, da Hapvida; Samuel Barata, da Drogaria Pacheco; Ermirio Pereira de Moraes e Maria Helena Moraes Scripilliti, do Grupo Votorantim; Vera Rechulski Santo Domingo, da AB InBev; Walter Faria, do Grupo Petrópolis; Luiza Helena Trajano, da Magazine Luiza e Jorge Feffer, da Suzano.
*A cotação do dólar utilizada para converter os valores desta matéria é datada de 19/12/2023