O Ibovespa opera em alta de 0,44% na abertura do pregão desta terça-feira (23), a 127.163 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. O pregão de hoje contará com poucos indicadores econômicos. Por aqui, os investidores continuam de olho na questão fiscal, enquanto esperam os números do PIB e da inflação nos Estados Unidos, que serão divulgados nos próximos dias.
O dólar recuava 0,18% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,9790.
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Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 com apenas um veto na destinação de recursos, reduzindo em R$ 5,6 bilhões o valor disponível para emendas de comissões do Congresso.
A lei foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, após reunião de Lula com ministros na véspera. O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que estava presente no encontro, já havia antecipado na segunda-feira o veto a parte dos recursos separados para emendas parlamentares.
Mercados internacionais
Na Ásia, as ações chinesas saíram de mínimas de vários anos nesta terça-feira após notícia de promessa do gabinete que sinalizou suporte aos mercados acionários do país, embora o clima esteja frágil.
O gabinete da China disse na segunda-feira que tomará medidas enérgicas e eficazes para estabilizar a confiança do mercado. A Bloomberg News, citando fontes não identificadas, disse que as autoridades estavam tentando mobilizar cerca de 2 trilhões de iuanes (US$ 279 bilhões) para financiar a compra de ações por meio de um link da bolsa de valores China-Hong Kong.
No Japão, o BoJ manteve a política monetária ultrafrouxa nesta terça-feira, mas sinalizou uma convicção crescente de que as condições para a eliminação gradual de seu enorme estímulo estão se encaixando, sugerindo que o fim das taxas de juros negativas está próximo.
O presidente do banco central japonês, Kazuo Ueda, não deu pistas sobre se o banco poderia tirar as taxas de juros de curto prazo do território negativo em suas próximas reuniões, em março ou abril, como muitos economistas esperam.
O Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 2,63%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em queda de 1,47%. Já na China continental, o índice Shanghai ganhou 0,53%; e no Japão, o índice Nikkei recuou 0,08%.
Na Europa, os bancos da zona do euro esperam uma pequena recuperação na demanda por hipotecas e empréstimos corporativos pela primeira vez em dois anos, uma vez que a queda nos empréstimos mostra sinais iniciais de moderação, segundo uma pesquisa do Banco Central Europeu publicada nesta terça-feira.
Os resultados da Pesquisa Trimestral sobre Empréstimos Bancários provavelmente fortalecerão a opinião do BCE de que o aumento mais brutal das taxas de juros na história da zona do euro já foi totalmente repassado para a economia real e os credores estão começando a prever uma recuperação
A pesquisa mostrou que os credores continuam restringindo o acesso ao crédito no último trimestre de 2023, mas menos bancos o fizeram do que em qualquer momento nos dois anos anteriores, e menos do que os próprios bancos esperavam três meses antes.
O Stoxx 600 perdia 0,18%; na Alemanha, o DAX recuava 0,06%; o CAC 40 em queda de 0,33% na França; na Itália, o FTSE MIB recua 0,31%; enquanto o FTSE 100 tem desvalorização de 0,02% no Reino Unido.
(Com Reuters)