O Ibovespa opera em queda de 0,33% na abertura do pregão desta segunda-feira (29), a 128.538 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. A semana será marcada pela primeira super quarta-feira de 2024, com reuniões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos. Ambos os encontros começam na terça-feira (30) e se encerram na quarta-feira (31).
O dólar avançava 0,14% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,9176.
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A confiança da indústria do Brasil voltou a subir em janeiro, em meio a melhora tanto na percepção dos empresários sobre o momento atual quanto nas expectativas para os próximos meses, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,8 ponto no mês, a 97,4 pontos, quarta alta consecutiva e melhor resultado desde agosto de 2022 (100,0).
O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, ganhou 2,8 pontos, para 97,8 pontos, máxima desde setembro de 2022 (100,3). Segundo Stéfano Pacini, economista da FGV, isso é “resultado do aumento da demanda e do movimento de escoamento de estoques que alcançam o nível neutro pela primeira vez desde 2022”.
Já o Índice de Expectativas (IE), que capta a percepção sobre os próximos meses, avançou 0,8 ponto, para 97,0 pontos.
No cenário corporativo, a Magazine Luiza informou na noite de domingo que seu conselho de administração aprovou um aumento de capital privado de R$ 1,25 bilhão e que a medida tem como objetivo otimizar “a estrutura de capital da companhia”.
Como parte da transação, os acionistas controladores do Magazine Luiza – a família Trajano – injetarão até R$ 1 bilhão na empresa, enquanto o banco BTG Pactual se comprometeu a investir até R$ 250 milhões.
A companhia aérea Gol divulgou nesta segunda-feira que encerrou dezembro com endividamento de R$ 20,1 bilhões, praticamente estável ante o final de setembro, segundo fato relevante ao mercado.
A empresa afirmou que os ativos, não auditados, no final de dezembro somavam R$ 16,8 bilhões e o patrimônio líquido estava negativo em R$ 23,3 bilhões.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, a expectativa gira em torno da decisão do Federal Reserve deste quarta-feira.
Na Ásia, as ações da China caíram nesta segunda-feira apesar de novas restrições impostas pelo governo às vendas a descoberto, enquanto os papéis do setor de petróleo lideraram a alta em Hong Kong.
Por lá, um tribunal de Hong Kong ordenou a liquidação do gigante do setor imobiliário chinês China Evergrande Group, desferindo um novo golpe na confiança do frágil mercado imobiliário do país, à medida que autoridades intensificam esforços para conter o agravamento da crise. Porém, os investidores não se importaram com a notícia, dizendo que o ocorrido já estava precificado.
O Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 0,78%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em alta de 1,76%. Já na China continental, o índice Shanghai perdeu 0,92%; e no Japão, o índice Nikkei avançou 0,77%.
Na Europa, a próxima medida do Banco Central Europeu será um corte na taxa de juros, mas as autoridades de política monetária, em comentários desta segunda-feira, não falaram sobre o momento exato desse passo ou sobre o gatilho para realizá-lo.
O BCE manteve sua taxa básica inalterada em um recorde de 4% na última quinta-feira, mas pareceu confiante de que a inflação está sob controle, alimentando apostas já generalizadas no mercado de que a flexibilização da política monetária poderia começar em breve.
O Stoxx 600 ganhava 0,01%; na Alemanha, o DAX recuava 0,49%; o CAC 40 em queda de 0,03% na França; na Itália, o FTSE MIB recua 0,76%; enquanto o FTSE 100 tem desvalorização de 0,07% no Reino Unido.
(Com Reuters)