As ações europeias ficaram praticamente estáveis nesta quarta-feira, com as perdas no setor de tecnologia compensando os ganhos promovidos por balanços corporativos positivos, em meio ainda a uma previsão forte da fabricante de medicamentos Novo Nordisk.
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O índice pan-europeu STOXX 600 fechou com variação positiva de 0,01%, a 485,67 pontos, registrando um aumento de 1,4% em janeiro, seu terceiro ganho mensal consecutivo.
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Ações de forte peso do setor de saúde estiveram em destaque, avançando 0,5% com o salto de 3,6% da fabricante dinamarquesa de medicamentos Novo Nordisk, que atingiu um pico recorde. A empresa mais valiosa da Europa previu outro ano de crescimento de dois dígitos.
As ações levaram o índice de Copenhague OMX 20 a um novo pico recorde, fechando em alta de 2,3%.
Também contribuindo para os ganhos do setor a GSK, que avançou 2,0% depois de superar as estimativas do quarto trimestre.
O setor de tecnologia, que abriga a maioria dos fabricantes de chips da Europa, caiu 0,6%, acompanhando as perdas em suas contrapartes dos Estados Unidos.
A atenção dos investidores estava voltada para a decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros às 16h (horário de Brasília), em busca de pistas sobre o momento dos cortes nos juros dos Estados Unidos.
“Quando você observa os comentários das autoridades do Fed nas últimas semanas, eles rechaçaram cortes muito cedo nos juros… Não acho que (o chair do Fed Jerome) Powell queira fazer com que as expectativas de um corte em março voltem ao mercado”, disse Joost van Leenders, estrategista sênior de investimento da Van Lanschot Kempen.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,47%, a 7.630,57 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,40%, a 16.903,76 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,27%, a 7.656,75 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,40%, a 30.744,24 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,38%, a 10.077,70 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,48%, a 6.322,76 pontos.