O Ibovespa opera em alta de 0,31% na abertura do pregão desta sexta-feira (16), a 128.194 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. O foco dos investidores segue na inflação. Nesta manhã, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou a inflação de fevereiro, medida pelo Índice Geral de Preços 10 (IGP-10). O índice mostrou uma deflação (queda de preços) de 0,7%, ante uma inflação de 0,4% em janeiro.
O dólar avançava 0,09% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,9727.
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O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou queda em fevereiro pela primeira vez desde meados do ano passado com destaque para a deflação dos produtos agropecuários, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O índice recuou 0,65% em fevereiro, depois de subir 0,42% no mês anterior, marcando uma queda mais acentuada do que a de 0,42% esperada em pesquisa da Reuters e a primeira taxa negativa desde agosto de 2023.
Com isso, o IGP-10 passa a acumular em 12 meses deflação de 3,84%, contra queda de 3,20% em janeiro nessa base de comparação, de acordo com os dados divulgados nesta xx-feira pela
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, caiu 1,08% em fevereiro, depois de subir 0,42% no mês anterior.
No cenário corporativo, a Eneva anunciou que auditoria de reservas referente a dezembro do ano passado registrou recursos que somam 71,6 bilhões de metros cúbicos de gás natural nas bacias do Parnaíba, Amazonas e Solimões, segundo fato relevante ao mercado.
As reservas do Parnaíba somam 37,6 bilhões de metros cúbicos de gás, do Amazonas 10 bilhões e a área do Juruá contém 24 bilhões de metros cúbicos, segundo auditoria realizada pela Gaffney, Cline & Associates.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, disse nesta quinta-feira que, embora o banco central dos Estados Unidos tenha feito muito progresso na redução das pressões inflacionárias, os riscos contínuos significam que ele ainda não está pronto para corte nas taxas de juros.
“Fizemos avanços substanciais e gratificantes na desaceleração do ritmo da inflação”, disse Bostic em discurso antes de encontro realizado pela Money Marketeers of New York University Inc.
“Minha expectativa é de que a taxa de inflação continue a diminuir, mas mais lentamente do que o ritmo indicado por onde os mercados sinalizam que a política monetária deveria estar”, disse ele.
Na Ásia, o mercado acionário de Hong Kong subiu pela terceira sessão consecutiva nesta sexta-feira, com os investidores acumulando ações antes da reabertura dos mercados da China na próxima semana, após o feriado de uma semana do Ano Novo Lunar.
Operadores disseram que os investidores estavam apostando em uma retomada forte, aguardando as medidas das autoridades chinesas para sustentar os mercados de ações e de imóveis em dificuldades, entre outros.
Os mercados financeiros da China continental ficaram fechados durante esta semana para o Ano Novo Lunar.
O Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 2,48%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em alta de 0,52%. Já na China continental, o índice Shanghai ganhou 1,28%; e no Japão, o índice Nikkei avançou 0,86%.
Na Europa, o lento crescimento da produtividade na Europa pode retardar a queda da inflação para a meta de 2% do Banco Central Europeu, disse Isabel Schnabel, autoridade do BCE, nesta sexta-feira.
Schnabel apontou uma série de fatores por trás do baixo desempenho econômico da zona do euro em relação aos Estados Unidos, incluindo menos investimentos em tecnologia, mais burocracia e energia mais cara.
Ela argumentou que isso pode atrasar a vitória do BCE contra a inflação alta e o momento de seu primeiro corte na taxa de juros.
O Stoxx 600 subia 0,69%; na Alemanha, o DAX avançava 0,71%; o CAC 40 em alta de 0,51% na França; na Itália, o FTSE MIB sobe 0,36%; enquanto o FTSE 100 tem valorização de 1,20% no Reino Unido.
(Com Reuters)