Pré-mercado: consumidores americanos estão otimistas, mas o FED não está

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 21 de fevereiro.

Cenários

Após vários dias de espera, nesta quarta-feira (21) serão divulgadas as Minutas da reunião mais recente do Federal Open Market Committee (Fomc), o Copom americano, realizada nos dias 30 e 31 de janeiro. O que o mercado quer saber é quando o Federal Reserve (FED), o banco central americano, vai começar a baixar os juros, que estão no maior patamar desde 2007.

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No fim de 2023 havia uma certeza entre os investidores em todo o mundo que o FED começaria a afrouxar a política monetária na reunião agendada para 19 e 20 de março. No entanto, as sucessivas declarações de Jerome Powell, presidente do FED, e de seus colegas, adiaram essa expectativa. Primeiro para a reunião de maio. E, mais recentemente, para o encontro de junho.

A expectativa é que as Minutas forneçam elementos para o mercado avaliar qual a perspectiva para a inflação do ponto de vista do FED.

Perspectivas

O cenário não é positivo. Apesar de a inflação já não estar tão elevada quanto esteve durante a pandemia, os índices seguem rodando entre 3,5% e 4% ao ano, muito acima da meta de 2% estabelecida pelo FED. E está sendo difícil fazer esses percentuais baixarem. Há um limite para a queda dos preços dos bens. E a inflação de serviços segue elevada devido ao aquecimento do mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Tudo isso porque a principal força motriz da economia, os consumidores americanos, permanecem confiantes e seguem consumindo. A pesquisa mais recente da Universidade de Michigan de fevereiro, divulgada na terça-feira (20) mostrou que o índice de sentimento do consumidor subiu 0,6 pontos, para 79,6, tendo registrado ganhos sólidos nos dois meses anteriores. Segundo a Universidade, “o fato de o sentimento não ter perdido terreno este mês sugere que os consumidores continuam a sentir-se mais seguros sobre a economia, confirmando as melhorias consideráveis em dezembro e janeiro”.