Pré-mercado: números do emprego americano definem o pregão

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Bom dia. Estamos na sexta-feira, 2 de fevereiro.

Cenários

A sessão começa com as atenções voltadas para vários indicadores de emprego a ser divulgados nos Estados Unidos. Entre eles, o nível de emprego não-agrícola (“non-farm payrolll”), a taxa de desemprego e a variação do ganho médio por hora trabalhada.

A projeção é que esses indicadores mostrem uma descompressão, ainda que marginal, do mercado de trabalho nos Estados Unidos. A projeção do emprego não-agrícola é da abertura da 187 mil vagas em janeiro, abaixo do resultado preliminar de dezembro, que registrou a abertura de 218 mil vagas.

Perspectivas

Por que esses números são tão importantes? Eles vão definir a trajetória futura dos juros nos Estados Unidos. Na quarta-feira (31), o Federal Reserve (FED), banco central americano, manteve os juros inalterados na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano. Ao comentar essa decisão, Jerome Powell, presidente do FED, disse que seria “improvável” que as taxas começassem a cair na próxima reunião do FED, marcada para março. Porém, ele acrescentou que a trajetória dos juros está cada vez mais “dependente dos dados”.

Assim, um arrefecimento do mercado de trabalho pode indicar uma redução na pressão inflacionária, e um aumento da probabilidade de juros menores.