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Cenários
Toda a atenção do mercado nesta semana estará voltada para as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil, e do Federal Open Market Committee (Fomc) nos Estados Unidos, que darão sinais importantes sobre os juros ao longo de 2024.
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Perspectivas
Começando pelo Brasil. A economia brasileira vem dando sinais inesperados de vitalidade. Os indicadores de emprego e atividade econômica de janeiro mostram que o comércio e os serviços começaram o ano com um bom desempenho. Mesmo assim, as perspectivas para a inflação permanecem dentro dos limites da meta.
Isso permitiria que o Banco Central (BC) seguisse reduzindo os juros. No entanto, pode ser que os membros do Copom resolvam adotar uma postura mais cautelosa devido à atividade econômica. Na prática, quer dizer que o Comunicado a ser divulgado na quarta-feira (20) e a Ata, prevista para a terça-feira (26) podem retirar o plural “cortes” ao falar dos próximos movimentos para os juros.
A situação é semelhante nos Estados Unidos. Os indicadores do mercado de trabalho seguem aquecidos e a inflação está estável, mas bem acima do teto de 2%. Apesar de as expectativas sejam de manutenção dos juros no patamar atual de 5,25% a 5,50%, a expectativa do mercado é de baixa a partir de junho. As declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o banco central americano, podem alterar esse prognóstico, provocando fortes oscilações nos preços dos ativos.
Indicadores
- Brasil
IGP-10 (Mar)
Esperado: ND
Anterior: -0,7%
IBC-Br (Jan)
Esperado: + 0,26%
Anterior: + 0,82%
- Estados Unidos
Sem indicadores relevantes
- Zona do Euro
Inflação IPC (Fev)
Observado: 2,6%
Esperado: 2,6%
Anterior: 2,8%