Os papéis da processadora de alimentos BRF (BRFS3) saltavam mais de 10% nesta segunda-feira, após Goldman Sachs e JPMorgan elevarem a recomendação para a ação a, respectivamente, “neutra” e “overweight”.
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Analistas do Goldman mencionaram que a BRF surpreendeu positivamente com estrutura de capital e desempenho operacional melhorados, lembrando que ações já tinham se valorizado no segundo semestre do ano passado.
“Continuamos observando um ímpeto crescente e aumentamos nosso Ebitda estimado para 2024 em 25%”, acrescentaram.
Já os analistas do JPMorgan atribuíram a maior parte do movimento a uma aceleração do segmento internacional da BRF, com os preços do frango subindo cerca de 6% este ano, segundo dados do governo mencionados no relatório.
O JPMorgan elevou preço-alvo para as ações da BRF de R$ 18 para R$ 20, enquanto o Goldman estabeleceu preço-alvo de R$ 15,6, ante R$ 9,7.
Por volta das 12h40 (horário de Brasília) as ações da BRF subiam 10,46%, a R$ 17,62 cada, perto da máxima intradia de R$ 17,69, a mais alta desde o final de agosto de 2022, enquanto o Ibovespa operava estável.