O mundo está em transição energética e climática, mas também precisa alterar sua inclusão, avalia Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudanças Climáticas do BNDES, em um painel dedicado à participação feminina no Fórum Brasileiro de Líderes em Energia – powered by Forbes. Realizado na quinta-feira (11) e na sexta-feira (12) no Rio de Janeiro, o Fórum discute como destravar investimentos para o setor.
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No painel “Nós por elas” discutiu-se o aumento da participação feminina no setor. As executivas participantes discutiram os obstáculos que as mulheres ainda enfrentam no mundo corporativo, e seu impacto negativo para a sociedade. “Quando impedimos uma mulher de ocupar posições, todo o mundo sofre. Acabamos, com isso, perdendo talentos incríveis”, disse Luciana Costa. “Tornar os ambientes mais diversos é tornar o mundo melhor e mais eficiente.”
Além de Luciana Costa, o painel teve a presença de Agnes Costa, diretora da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Symone Araújo, diretora da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Verônica Sanchez, diretora-Presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) e foi mediado por Luiza Brunet, Embaixadora do Instituto Nós Por Elas.
Agnes Costa, da Aneel, afirmou que o progresso profissional das mulheres é mais lento que o dos homens. “Além disso, há a ausência de referências nesses espaços de poder.”
Sobre o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia
O Fórum Brasileiro de Líderes em Energia – powered by Forbes – reúne grandes players do mercado, autoridades e gestores públicos para discutir o futuro do setor de energia no Brasil.
Cerca de 200 CEOs das maiores empresas do setor estão focados em entender o que o Executivo e o Legislativo podem oferecer para receber investimentos robustos em energia renovável, principalmente eólica (on e offshore), fotovoltaica, biogás e hidrogênio verde ao longo da próxima década.
De olho em investimentos de R$ 1 trilhão, os participantes se reúnem nos dias 11 e 12 de abril. “É o que o setor está chamando de década de ouro. Vamos ter um volume jamais visto de recursos investidos em nosso país, vindos de todo o mundo”, diz o CEO do Fórum, Marcelo Moraes.