O Ibovespa recua na manhã desta quinta-feira (11), com os investidores acompanhando a decisão monetária do Banco Central Europeu (BCE) após dados de inflação dos Estados Unidos derrubarem as bolsas globais na véspera. Por volta das 10h15, o principal índice do mercado brasileiro caía 0,24%, a 127.747 pontos.
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O BCE manteve os custos dos empréstimos em um pico recorde, conforme esperado, mas sinalizou que poderá cortar as taxas de juros em breve, mesmo com os investidores questionando cada vez mais se o Federal Reserve (Fed) seguirá o mesmo caminho.
O dólar caía frente ao real, com o mercado freando as compras e ajustando posições após a moeda ter saltado em reação aos dados de inflação dos EUA acima do esperado. O dólar tinha uma baixa de 0,19%, negociado a R$ 5,06.
No Brasil, as vendas varejistas surpreenderam e seguiram em alta em fevereiro, atingindo o maior patamar da série histórica diante de um cenário mais favorável para o consumo. Em fevereiro, as vendas apresentaram crescimento de 1,0% sobre o mês anterior, contrariando a expectativa em pesquisa da Reuters de uma queda de 1,0%.
Nos EUA, o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, sugerindo que o mercado de trabalho permaneceu razoavelmente apertado, embora possa estar levando mais tempo para que alguns trabalhadores demitidos consigam novos empregos.
Os pedidos iniciais caíram em 11 mil na semana encerrada em 6 de abril, para 211 mil em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho. Economistas previam 215 mil pedidos na última semana.
Na China, a inflação ao consumidor arrefeceu mais do que o esperado em março, enquanto a deflação dos preços ao produtor persistiu, mantendo a pressão sobre as autoridades para que adotem mais medidas de estímulo já que a demanda continua fraca.
Os preços ao consumidor aumentaram 0,1% em março em relação ao ano anterior, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas divulgados nesta quinta-feira, contra um aumento de 0,7% em fevereiro, que foi o primeiro avanço em seis meses, e expectativa de alta de 0,4% em pesquisa da Reuters.
(Com Reuters)