O Dia das Mães, comemorado no próximo domingo (12) é uma das datas mais importantes para o varejo. Com a proximidade do período comemorativo, os consumidores estão demonstrando maior preocupação com os presentes. De acordo com a pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), a data deverá movimentar R$ 15 bilhões em produtos e serviços.
- Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Dos participantes da pesquisa, 63% dizem ter intenção de comprar presentes. Este ano, em comparação com 2023, 39% dos entrevistados dizem acreditar que os gastos serão maiores, enquanto 23% avaliam que vão gastar menos. Já 35% esperam gastar o mesmo valor que em 2023. Na data comemorativa, 72% dos entrevistados preferem buscar por presentes em lojas físicas. Dados do levantamento ainda mostram que apenas 24% irão fazer as compras em lojas virtuais.
A média de gastos nas compras dos presentes é de R$ 229, informa a pesquisa. Entre os compradores mais jovens, de 18 a 24 anos, a intenção de gastar é maior, em média, R$ 304. Já na população de 45 a 59 anos o gasto médio é mais baixo em R$ 223 e acima de 60 anos é de R$ 232.
De acordo com o levantamento, o método de pagamento mais utilizado será o cartão, com 47% de preferência entre os entrevistados. Este meio também é o mais escolhido entre pessoas de 18 a 24 anos com 55% de adesão. Dos entrevistados, 67% optaram por parcelar, 43% preferem pagar os presentes de Dia das Mães em até 2 vezes e 26% em 3 vezes. Isso mostra que os brasileiros estão escolhendo parcelamentos de curto prazo. Enquanto o segundo meio de pagamento mais mencionado é o Pix, com 37% de adesão. Por último, o dinheiro, com 31% das respostas.
Segundo Ricardo de Barros Vieira, vice-presidente executivo da Abecs, a preferência pelo cartão é retrato da relevância e da eficiência que ele oferece, melhorando as relações de consumo no país.
Em relação à projeção de consumo, o estado do Sudeste aparece com o valor mais expressivo de R$ 6 bilhões, seguido pelo Nordeste com R$ 4,4 bilhões. As regiões Sul, Norte e Centro-Oeste aparecem com números mais baixos com R$ 2 bilhões, R$ 1,4 bilhões e R$ 1 bilhão, respectivamente.