O Ibovespa retornava do feriado de Corpus Christi estável, com o mercado ainda digerindo os dados de inflação dos Estados Unidos. Às 10h30, o Ibovespa cedia 0,07%, a 122.497,13 pontos. O contrato futuro do índice com vencimento mais curto, em 12 de junho, recuava 0,42%. O dólar à vista subia 0,33%, a R$ 5,2250 na venda. Na B3, o dólar para julho, que nesta sexta-feira (31) passa a ser o mais líquido devido à formação da taxa Ptax, avançava 0,13%, a R$ 5,2110.
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O índice de inflação dos EUA (PCE) subiu 0,3% em abril, conforme informou o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, igualando o dado de março. Na base anual, o indicador avançou 2,7%, mesmo percentual de março. Os resultados, tanto para o mês quanto para o ano, vieram em linha com as projeções de economistas consultados pela Reuters. O índice PCE é uma das medidas de inflação monitoradas pelo banco central dos EUA para sua meta de 2%. Leituras mensais de 0,2% ao longo do tempo são necessárias para trazer a inflação de volta à meta.
O Fed tem mantido sua taxa básica de juros na faixa de 5,25% a 5,50% nos últimos 10 meses. Foi prejudicado por três meses de inflação e leituras do mercado de trabalho mais fortes do que o esperado de janeiro a março, após números mais encorajadores no quarto trimestre do ano passado.
Na China, a atividade industrial recuou de forma inesperada em maio, mantendo vivos os pedidos por novos estímulos estatais. A prolongada crise imobiliária na segunda maior economia do mundo continua pesando sobre a confiança das empresas, dos consumidores e dos investidores. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial do setor industrial caiu para 49,5 em maio, ante 50,4 em abril, informou o National Bureau of Statistics (NBS) nesta sexta-feira, abaixo da marca de 50 que separa o crescimento da contração e abaixo da previsão dos analistas de 50,4.
Na zona do euro, a inflação acelerou em maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, em um sinal de que o Banco Central Europeu (BCE) ainda enfrenta uma jornada lenta e incerta para controlar o nível dos preços. É improvável que o aumento maior do que o esperado na inflação impeça o BCE de reduzir os custos dos empréstimos na próxima semana, mas pode consolidar o cenário de uma pausa em julho e um ritmo mais lento de redução dos juros nos próximos meses.
(Com Reuters)