O Ibovespa avança nesta quinta-feira (2), na volta do feriado do Dia do Trabalhador, após o banco central dos Estados Unidos manter as taxas de juros e indicar possíveis novas reduções. Além disso, o mercado brasileiro reage à classificação de risco, com a Moody’s elevando a perspectiva de crédito do Brasil.
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Por volta das 10h30, o Ibovespa subia 1,03%, atingindo os 127.222,88 pontos. O dólar à vista caía 1,16%, chegando a R$ 5,1324 na venda. Na última sessão, a moeda havia fechado o dia cotado a R$ 5,1927, em alta de 1,52%.
O Federal Reserve manteve as taxas de juros estáveis nesta quarta-feira, na faixa de 5,25% a 5,50%, e sinalizou ainda estar inclinado a eventuais reduções nos custos de empréstimos nos EUA, mas avaliou as recentes leituras de inflação como decepcionantes e sugeriu uma possível estagnação do movimento em direção a um maior equilíbrio na economia.
A Moody’s reafirmou na quarta-feira a classificação de risco de crédito em Ba2 e alterou a perspectiva do Brasil de “estável” para “positiva”, conforme comunicado da agência de rating. A alteração da perspectiva para “positiva” é sustentada pela avaliação de que “um crescimento mais robusto, combinado com um progresso contínuo, embora gradual, em direção à consolidação fiscal, pode permitir a estabilização do peso da dívida do País”.
No cenário corporativo, os investidores estão acompanhando a temporada de balanços. O Bradesco reportou queda de 1,6% no lucro líquido recorrente do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, mas o resultado ainda assim superou as previsões de analistas. A instituição financeira teve um lucro de R$ 4,21 bilhões, enquanto as projeções de analistas apontavam R$ 3,92 bilhões.
A fabricante de motores e componentes elétricos Weg teve lucro líquido de R$ 1,33 bilhão no primeiro trimestre, alta de 1,6% ante o resultado positivo obtido um ano antes.
Na China continental, os mercados estão fechados desde ontem e só reabrirão na segunda-feira (6), devido a um feriado.
(Com Reuters)
