O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a subir 0,89% em maio, depois de ter registrado alta de 0,31% no mês anterior, impulsionado pela aceleração nos preços de matérias-primas brutas e bens intermediários.
A expectativa em pesquisa da Reuters para o dado divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (29) era de um avanço de 0,84%.
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Com o resultado do mês, o índice passou a acumular em 12 meses queda de 0,34%, contra deflação de 3,04% em abril.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, acelerou a alta com força a 1,06% em maio, depois de ter subido 0,29% no mês anterior.
As matérias-primas brutas registraram alta de 2,15% em maio, enquanto os bens intermediários subiram 1,03%, respectivamente de 0,24% e 0,72% no mês anterior.
“Entre as maiores influências positivas do IPA estão o minério de ferro, que passou de -4,78% para 8,18%; e o farelo de soja, que subiu de -2,32% para 9,58%”, destacou em nota André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, avançou 0,44% em maio, de uma alta de 0,32% em abril.
No IPC, a alta do preço da gasolina aumentou de 0,30% para 1,70%, enquanto a passagem aérea passou de uma queda de 8,94% para subir 0,47%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir no período 0,59%, de uma alta de 0,41% em abril.
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.