Bom dia. Estamos na quinta-feira, 2 de maio.
Cenários
Após a pausa do feriado do Dia do Trabalho na quarta-feira (1), os mercados brasileiros retomam a atividade. A perspectiva é de uma abertura em alta, repercutindo a valorização americana na véspera.
Na quarta-feira se encerrou a reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), o Copom americano. Na entrevista coletiva concedida após o evento, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o banco central americano, disse ser “improvável” (“unlikely”) que os próximos movimentos dos juros americanos sejam de alta.
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Ou seja, Powell praticamente confirmou que o nível corrente dos Fed Funds na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano é a taxa terminal, e que de agora em diante só deverá haver cortes nos juros. Foi o suficiente para disparar uma onda de animação nos mercados. Os índices acionários mais importantes engataram valorizações de mais de 1%, algo que deve se repetir no mercado brasileiro nesta quinta-feira.
Perspectivas
Apesar de haver pouca convicção entre os investidores de que os juros americanos poderiam subir, o fato de essa possibilidade ter sido descartada por Powell colocou o cenário em outra perspectiva.
Agora, ficou claro para o mercado que um alívio na política monetária americana é uma questão de tempo. O presidente do FED foi enfático ao dizer que a inflação permanece elevada e que isso é um problema. Porém, ao que tudo indica, o FED considera que a dosagem do remédio é a suficiente, e que agora é esperar para que os números voltem às metas.
Indicadores
- Brasil
Saldo em transações correntes (Mar)
Esperado: – US$ 3,05 bilhões
Anterior: – US$ 4,37 bilhões
Inv. Estrangeiro Direto (Mar)
Esperado: US$ 6,85 bilhões
Anterior: US$ 5,01 bilhões
Saldo da Balança Comercial (Abr)
Esperado: ND
Anterior: US$ 7,48 bilhões
- Estados Unidos
Pedidos iniciais seg. desemprego
Esperado: 212 mil
Anterior: 207 mil