O Banco Central Europeu reduziu os custos de empréstimos antes níveis recordes nesta quinta-feira (6), reconhecendo o avanço em sua batalha contra a alta dos preços, mas também sinalizando que a batalha ainda não foi vencida já que a inflação deverá permanecer muito alta até o próximo ano.
A inflação nos 20 países que usam o euro caiu de mais de 10% no final de 2022 para um pouco acima da meta de 2% do BCE nos últimos meses, em grande parte graças aos custos mais baixos dos combustíveis e à normalização da oferta após alguns problemas pós-pandemia.
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Mas esse progresso estagnou recentemente e o que parecia ser o início de um grande ciclo de afrouxamento pelo BCE há apenas algumas semanas parece agora mais incerto devido a sinais de que a inflação da zona do euro pode se mostrar instável, como tem sido o caso nos Estados Unidos.
O BCE cortou sua taxa de depósito em 25 pontos-base, para 3,75%, juntando-se aos bancos centrais do Canadá, da Suécia e da Suíça para começar a reduzir alguns dos aumentos mais acentuados de juros usados para domar o aumento da inflação pós-pandemia.