O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (17) no vermelho, na contramão do desempenho dos índices acionários nos Estados Unidos, em meio à deterioração do cenário fiscal doméstico.
A alta de 2,44% da ação do banco Itaú amenizou a queda do Ibovespa, que, por sua vez, caiu 0,44%, a 119.137,86 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 119.663,06 pontos. Na mínima, a 118.685,10 pontos, menor patamar intradiário desde novembro de 2023. O volume financeiro somava R$ 15,7 bilhões antes dos ajustes finais.
Os principais índices de Wall Street fecharam em alta, com investidores aguardando novos dados econômicos e comentários de autoridades do Federal Reserve (FED) para obter mais clareza sobre a política monetária.
As megacaps Apple e Microsoft subiram após perdas no início da sessão. A Nvidia, líder em chips de inteligência artificial, recuou de um recorde de alta.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 avançou 0,77%, a 5.473,40 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,95%, para 17.856,33 pontos. O Dow Jones teve alta de 0,49%, para 38.779,66 pontos.
O dólar à vista voltou a fechar acima dos R$ 5,40 nesta segunda-feira (17), impulsionado novamente pelas preocupações dos investidores com o equilíbrio fiscal no Brasil. Além da cautela antes da decisão do Copom sobre juros, na quarta-feira.
O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,4214 na venda, em alta de 0,73%. Esta é a maior cotação de fechamento desde 4 de janeiro de 2023 — início do governo Lula — quando encerrou a R$ 5,4513. Em junho, a divisa acumula elevação de 3,26%.
- Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Às 17h06, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,86%, a R$ 5,4290 na venda.