Pré-mercado: junho começa com expectativas das reuniões do Copom e do FED

Bom dia. Estamos na segunda-feira, 3 de junho.

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Cenários

O último mês do primeiro semestre começa com expectativas dos investidores com relação a duas reuniões de bancos centrais. Nos dias 11 e 12 haverá o encontro do Federal Open Market Committee (Fomc), para avaliar o cenário para os juros nos Estados Unidos. E uma semana depois, nos dias 18 e 19 de junho, será a vez do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).

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Nos dois casos, os investidores começam junho com uma perspectiva mais negativa do que no início do mês anterior. Após vários meses esperando sinais concretos de queda dos juros nos Estados Unidos, as Minutas da reunião do Fomc de abril não deixaram dúvidas de que o cenário para a inflação americana não está de acordo com o mandato do banco central dos EUA. E para além de postergar o início do corte dos juros, as autoridades monetárias não descartam a hipótese de voltar a elevar as taxas.

Perspectivas

Os indicadores da economia americana divulgados nos últimos dias sustentam essa tese mais pessimista. Na quinta-feira, 30 de maio, foi divulgada a variação do Produto Interno Bruto (PIB) americano do primeiro trimestre, mostrando uma desaceleração do crescimento para 1,3%, abaixo da estimativa anterior de 1,6% e muito aquém da variação de 3,4% do quarto trimestre de 2023.

Na sexta-feira (31) foi divulgada a inflação de abril medida pelo índice Personal Consumption Expenditure (PCE), que mostrou uma variação de 2,7% em 12 meses. O “núcleo” da inflação, que não considera os preços mais voláteis dos alimentos e da energia, variou 2,8%. Ambas as variações repetiram os dados do mês anterior e confirmaram à risca as projeções dos investidores. Essa ausência de surpresas foi uma notícia ruim: mostra que a inflação americana segue consistentemente acima das metas, o que não justifica nenhum afrouxamento da política monetária.