Os Estados Unidos prometeram 667 milhões de dólares para a mais recente rodada de financiamento de um fundo global destinado a prevenir pandemias e preparar os países para lidar com elas, constituindo um terço de uma meta de financiamento direto de 2 bilhões de dólares, informou o Tesouro dos EUA nesta quarta-feira (24).
A medida, que requer aprovação do Congresso, visa incentivar outros doadores a dobrar suas promessas iniciais para o Fundo contra Pandemias, criado em setembro de 2022 para preencher as lacunas na prevenção de pandemias, preparação e capacidade de resposta em países de baixa e média renda.
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Uma autoridade do Tesouro dos EUA disse que o governo Biden-Kamala Harris buscaria apropriações anuais do Congresso para apoiar a promessa, mas se recusou a especificar por quantos anos fiscais, acrescentando que haveria “anúncios adicionais”.
Dadas as profundas divisões entre republicanos e democratas no Congresso em relação aos gastos e a aproximação da eleição presidencial de novembro nos EUA, não está claro quando a promessa poderá ser cumprida.
O anúncio foi feito à margem de uma reunião de líderes financeiros do G20 no Rio de Janeiro.
“O presidente Biden e eu acreditamos que um Fundo contra Pandemias com todos os recursos nos permitirá prevenir, preparar e responder melhor às pandemias – protegendo os americanos e as pessoas em todo o mundo dos custos humanos e econômicos devastadores das ameaças de doenças infecciosas”, disse a secretária do Tesouro, Janet Yellen, em um comunicado.
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A autoridade do Tesouro disse que os novos doadores podem incluir países que não se comprometeram anteriormente, bancos multilaterais de desenvolvimento ou organizações filantrópicas.
Em 2023, o Fundo forneceu 338 milhões de dólares em doações para 37 países. Uma segunda chamada de propostas está em andamento para a concessão de outros 500 milhões de dólares antes do final deste ano, informou o Tesouro.