O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira (15), estendendo os ganhos para uma décima primeira sessão consecutiva. O movimento foi puxado pelas ações de exportadoras e acompanhou o avanço dos índices acionários em Nova York.
O índic acionário encerrou com alta de 0,33%, a 129.320,96 pontos, após chegar a 129.485,44 pontos no melhor momento e a 128.723,20 pontos na mínima do dia, segundo dados preliminares.
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A sequência de 11 altas iguala a série de ganhos apurada entre o fim de 2017 e o início de 2018. No ano, contudo, o indicador ainda acumula queda de mais de 3%.
O volume financeiro somava R$ 13,8 bilhões antes dos ajustes finais.
Para Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital, o pregão abriu em alta, mas ao longo do dia operou de lado por causa da repercurssão do atentado contra Trump. “O mercado acredita que a chance do Trump ganhar a eleição aumentou já que o candidato ficou em foco. Mesmo que a eleição de Trump eleve os riscos fiscais nos EUA, o mercado não vê com bons olhos a reeleição de Joe Biden”, afirma.
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Além disso, hoje (15) foi divulgado o relatório Focus sobre a perspectiva da Selic. “Não houve mudanças (para final de 24, 10,50% e para 2025, 9,5%,), mas atualizou a perspectiva do IPCA em 2024 e reduziu de 4,02% para 4%. Apesar disso, ainda continua acima da meta que é 3% e para 2025 aumentou para 3,90% (antes era 3,88%)”, diz Mendonça.
Quanto a divulgação do IBC-Br que é considerado uma prévia do PIB, o indíce subiu 0,25% em maio, em 12 meses, avançou 1,66%. Em 2024, teve a expansão de 2,01%. “Isso mostra uma economia um pouco mais acelerada, deixando os investidores um pouco mais confiantes”, afirma a especialista.
O dólar à vista fechou a segunda-feira (15) em alta ante o real, acompanhando o avanço da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes, após o atentado contra o ex-presidente Donald Trump elevar as apostas de que ele vencerá as eleições nos EUA em novembro.
A moeda encerrou o dia cotado a R$ 5,4451 na venda, em alta de 0,26%. Em julho, no entanto, a divisa acumula baixa de 2,61%.
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Às 17h03, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,14%, a R$ 5,4510 na venda.
(Com Reuters)