O Ibovespa fechou com uma alta modesta nesta quarta-feira (10), marcando o oitavo pregão consecutivo no azul, embora distante da máxima do dia, conforme movimentos de realização de lucros atenuaram o efeito benigno do viés positivo em Wall Street e do IPCA abaixo do esperado no mês passado.
O índice encerrou com variação positiva de 0,09%, a 127.218,24 pontos, de acordo com dados preliminares, após chegar a 127.769,25 pontos na máxima da sessão. Na mínima, marcou 126.928,28 pontos.
O volume financeiro somava R$ 18,4 bilhões antes dos ajustes finais.
Para Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos, o pregão foi impactado impactado positivamente pelos dados da inflação, que vieram abaixo do esperado e com alta menor em relação ao mês passado. O dado subiu 0,21% em junho quando a expectativa era de alta de 0,32% após uma elevação de 0,46% no mês de maio.
Com um IPCA abaixo do esperado, as empresas do setor de construção e de varejo subiram. “Nesse contexto, entre as principais altas, temos Cyrela (CYRE3), Eztec (EZTC3) e Magazine Luiza (MGLU3). Entre as quedas, está a Cemig (CMIG4), que cai devido à retomada de discussão sobre uma possível federalização da companhia no plano de reestruturação da dívida do Estado de Minas Gerais com a União”, afirma Cohen
“Na esteira da queda do dólar, empresas de celulose e exportadoras, como Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11), se prejudicaram com a desvalorização da moeda. Além disso, Vale (VALE3) também se destaca entre as baixas acompanhando a queda do minério de ferro no exterior”, conclui o analista.
O dólar à vista fechou estável ante o real, ainda acima dos R$ 5,40, após ter oscilado abaixo deste nível pela manhã. A moeda norte-americana à vista encerrou cotada a R$ 5,4120 na venda, em leve baixa de 0,04%. Em 2024, a divisa acumula elevação de 11,58%.
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Às 17h03, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,17%, a R$ 5,4255 na venda.