Em maio, as vendas no comércio varejista no país cresceram 1,2% em comparação com o mês anterior. Os resultados do setor foram positivos em todos os meses deste ano, e o ponto mais alto da série, que havia sido registrado em abril, foi deslocado para maio. No ano, há uma alta acumulada de 5,6% e, em 12 meses, de 3,4%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Cinco das oito atividades pesquisadas ficaram no campo positivo em maio, e, dentre elas, as principais influências sobre o resultado geral foram exercidas por hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%).
Foi o segundo mês seguido de alta para hiper e supermercados, que acumulam um ganho de 2,6% nesse período. O setor responde por 54,7% do volume de vendas no varejo.
Para o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que abarca, por exemplo, as lojas de departamento, óticas e joalherias, maio foi o quinto mês seguido de variações positivas. No ano, há um ganho acumulado de 7,8%.
“Em 2024, o varejo registrou cinco pontos positivos, com atingimento do nível recorde da série a partir de março, que se renovou em abril e maio. Esse desempenho dos últimos meses está muito focado em hiper e supermercados e artigos farmacêuticos, que também atingiram seus níveis máximos em maio. Com isso, o acumulado do ano é de 5,6%, enquanto, por exemplo, quando observamos todo o ano de 2023, o acumulado foi de 1,7%. Então é um resultado bastante positivo,” afirma Cristiano Santos, gerente da pesquisa.
Os setores de tecidos, vestuário e calçados (2,0%), artigos do varejo farmacêutico, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) também tiveram resultados positivos. No caso do primeiro segmento, a alta veio após dois meses seguidos de variações negativas.
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Os demais setores tiveram resultados negativos: móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%). “No setor de combustíveis e lubrificantes, essa queda tem a ver com a diminuição de uma atividade de transporte no sul do país, em decorrência das enchentes,” diz Santos.
(Com IBGE)