A Americanas teve prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão no primeiro semestre deste ano, reduzindo as perdas de R$ 3,2 bilhões registradas um ano antes. A rede de varejo foi responsável por um dos maiores pedidos de recuperação judicial da história do Brasil, em janeiro de 2023.
A companhia também anunciou, em comunicado ao mercado na noite de quarta-feira (14), que cancelou as previsões de desempenho publicadas ao final do ano passado. Segundo a empresa, houve a necessidade de “reavaliar a expectativa de desempenho futuro em razão da divulgação dos resultados”.
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Nas projeções, divulgadas em novembro de 2023, a Americanas estimava um lucro operacional medido pelo Ebtida maior que R$ 2,2 bilhões em 2025. Além disso, a previsão era de uma dívida bruta de entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão, com alavancagem abaixo de 0,75 vez.
Ao final da primeira metade de 2024, a Americanas terminou com Ebitda positivo em R$ 1,3 bilhão. O resultado reverte desempenho negativo de R$ 1,185 bilhão de um ano antes.
Segundo a empresa, as vendas brutas de mercadorias medidas por volume (GMV) caíram 9% nos seis primeiros meses deste ano frente ao primeiro semestre de 2023, para R$ 10,1 bilhões, pressionadas pelo segmento digital. Já no conceito mesmas lojas, as vendas da Americanas cresceram 19,7%, em meio à “otimização” do parque de lojas.
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A Americanas terminou junho com 1.622 lojas no Brasil. Trata-se de uma queda ante as 1.803 lojas que a empresa operava em 2022 e dos 1.731 pontos de venda de 2023.
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