O BTG Pactual, do bilionário André Esteves, teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 2,9 bilhões no segundo trimestre deste ano. O resultado representa um avanço de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, com expansão de receitas, mas recuo na rentabilidade.
Segundo o ranking em tempo real da Forbes, o empresário brasileiro tem patrimônio líquido avaliado em US$ 5,9 bilhões (R$ 32,5 bilhões). O balanço financeiro do BTG, principal origem da fortuna de André Esteves, gerou um aumento de 1,99% na riqueza dele, ou US$ 116 milhões (R$ 638 milhões).
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Conforme demonstrativo contábil, o retorno sobre o patrimônio anualizado (ROAE) do BTG Pactual ficou em 22,5%. Trata-se de uma ligeira oscilação para baixo, ante ROAE de 22,7% no mesmo período de 2023 e de 22,8% no primeiro trimestre do ano.
Ao final do segundo trimestre, o BTG registrou uma captação líquida de R$ 56 bilhões. Com isso, o banco ultrapassou a marca de R$ 1,7 trilhão de ativos sob gestão e administração. O montante representa um aumento de 23% na comparação com igual intervalo de 2023.
Já a receita total avançou para o recorde de R$ 5,99 bilhões, alta de 10% na comparação ano a ano.
Apetite por risco
O value at risk (VaR) – um indicador de risco que estima a perda potencial máxima de um investimento para um período de tempo – foi de 0,21%, ao final de junho. O porcentual representa o segundo menor nível da história do banco.
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Analistas do Citi avaliaram que o BTG teve um desempenho sólido, “entregando lucros sólidos em meio a um ambiente desafiador”. Eles também afirmaram ter gostado da melhoria subjacente nas principais unidades de negócios. “O ajuste no apetite ao risco, refletido no VaR diário mais baixo, reflete o cenário ainda desafiador para ativos financeiros e fala bem da adaptabilidade do BTG“, acrescentaram Gabriel Gusan e equipe em nota a clientes.
Para a Ativa Research, a previsibilidade nos resultados do BTG chama a atenção. “O banco evolui de forma saudável, ganhando fatia em um mercado desafiador”, diz.