Um dos destinos preferidos entre os bilionários, a ilha italiana da Sardenha terá mais um ponto de altíssimo luxo. A JHSF Participações seguirá com seu projeto de expansão internacional, construindo o Hotel Fasano Sardenha em uma área de 500 mil metros quadrados com praia. O empreendimento fica próximo a Porto San Paolo, em frente à ilha Tavolara, e a 15 minutos do aeroporto de Olbia.
Além do hotel que terá 60 quartos e suítes e será operado com a marca “Fasano”, haverá 30 terrenos com áreas entre 200 e 500 metros quadrados à venda. Todos terão operação e serviços personalizados do hotel Fasano.
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Também haverá “ammenities” esportivas como centro de tênis, paddle, squash e spa de padrão internacional. E o Beach Club Fasano na praia do empreendimento, sem esquecer os serviços de marina para as embarcações. O projeto tem inauguração prevista para 2028.
Os recursos para a realização do empreendimento virão da gestora de recursos JHSF Capital, que possui R$ 1,7 bilhão sob gestão e metas de alcançar R$ 5 bilhões no curto prazo. A gestora tem criado fundos específicos para cada projeto.
Expansão internacional
O anúncio mostra o foco que a companhia de José Auriemo Neto, presidente do conselho de administração do grupo JHSF e bilionário Forbes, está colocando na expansão internacional. Em 2008 foi aberto o primeiro empreendimento fora do Brasil, o Fasano Punta del Este. Além dessa unidade, há um empreendimento em Nova York e mais dois em construção, em Miami e em Londres.
No Brasil são oito hotéis. Em São Paulo são dois na capital e um no interior paulista. Há dois no Rio, na capital carioca e em Angra dos Reis. Dois na Bahia, em Salvador e em Trancoso, e um em Belo Horizonte.
Auriemo tem declarado que o foco da JHSF é a expansão internacional focada na alta renda. “Pretendemos concentrar nossos esforços em hotéis nessas regiões de alta renda, para não só estarmos presentes, mas nos tornarmos uma referência”, disse ele.
Listada em bolsa, a JHSF apresentou números acima das expectativas no segundo trimestre. O lucro líquido consolidado foi de R$ 168,8 milhões, alta de 59,5% em relação ao mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado entre abril e junho foi de R$ 202,7 milhões, alta de 26,7% ante 2023. E o endividamento diminuiu. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,56 vez, queda ante o 1,63 de 2023.
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