O Ibovespa fechou em queda de 0,96% nesta quinta-feira (29), a 136.031,19 pontos, segundo dados preliminares. Durante o pregão, o índice de ações foi aos 136.161,41 pontos, na mínima, e aos 137.370,36 pontos, na máxima. No mês, sobe 6,56%. O volume financeiro nesta quinta-feira somou R$ 18,74 bilhões antes dos ajustes finais.
De um modo geral, o movimento do Ibovespa refletiu uma realização de lucros, após renovar máximas históricas recentemente. No entanto, o índice ainda pode encerrar agosto com o melhor desempenho mensal desde novembro do ano passado.
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Para Anderson Silva, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital, o pregão dedicou-se a um leve movimento de correção. “Não vejo nenhum ponto específico para a baixa do Ibovespa. Após alguns dias de alta, o mercado faz mesmo um movimento de realização de lucros”, diz.
O penúltimo pregão da semana foi marcado por um tombo de mais de 20% das ações da Azul, que tocou mínimas históricas. A queda refletiu preocupações com eventuais opções da companhia aérea para lidar com suas dívidas.
Já entre as principais altas do Ibovespa, destaque para as siderúrgicas, que se recuperaram após terem sido castigadas com a queda recente do minério de ferro. Vale, por sua vez, fechou em leve baixa, de 0,12%.
O dólar à vista emplacou a quarta sessão consecutiva de alta ante o real. A moeda norte-americana encerrou acima dos R$ 5,60, em sintonia com o avanço no exterior. Ao final da sessão, o dólar fechou em alta de 1,19%, a R$ 5,6227. Nos últimos quatro dias, acumulou elevação de 2,61%. Em agosto, porém, ainda contabiliza baixa de 0,59%.
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O movimento do dia ocorreu após dados sobre a economia dos Estados Unidos sugerirem que um corte gradual nos juros pelo Federal Reserve (Fed) em setembro.