O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira (15), pelo oitavo pregão seguido. Além disso, o índice de ações de referência do mercado brasileiro renovou o nível mais alto da história durante a sessão.
Segundo dados preliminares, o Ibovespa fechou em alta de 0,63%, aos 134.153 pontos, colado à máxima histórica de fechamento registrada em 27 de dezembro do ano passado, aos 134.193,72 pontos. No melhor momento do dia, o índice acionário chegou aos 134.574,50 pontos, cravando novo recorde intradia.
Já na mínima do dia, marcou os 133.318,76 pontos. O volume financeiro somou R$ 25,48 bilhões antes dos ajustes finais da sessão, que antecede o vencimento de opções sobre ações na B3, na sexta-feira.
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O movimento foi endossado pelo ambiente favorável ao risco, à medida que se consolidam as apostas de que o Federal Reserve começará a cortar os juros em setembro. A percepção de pouso suave da economia norte-americana também favorece esse apetite.
Para Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos, a sequência do Ibovespa foi mantida. Segundo ele, dados recentes dos Estados Unidos desenham um cenário de atividade saudável, que permite ao Fed um afrouxamento monetário mais gradual.
Com isso, há uma redução das chances de corte de 0,50 ponto percentual (pp) no mês que vem, com as apostas se movendo para uma queda de 0,25 pp, diz.
Pregão agitado
Por sua vez, o dólar subiu pela segunda sessão consecutiva nesta quinta-feira (15), reaproximando-se dos R$ 5,50. O mercado doméstico de câmbio acompanhou a alta da moeda norte-americana ante a maior parte das demais divisas no exterior, após a divulgação de dados positivos sobre a economia norte-americana.
O dólar à vista fechou em alta de 0,28%, cotado a R$ 5,4842. Entretanto, em agosto, a moeda norte-americana ainda acumula baixa de 3,03%.
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Além disso, uma nova bateria de balanços e notícias corporativas no Brasil também agitou a bolsa brasileira. Os destaques positivos ficaram com as ações do IRB (IRBR3), subindo 30%, e da MRV (MRVE3) avançando 3,71%, seguidas pela Magalu (MGLU3), que subiu 4,08%.
Já os destaques negativos ficaram com as ações da Petz (PETZ3), com queda de 8,90%, seguida pelo Assaí (ASAI3) e pela Natura &Co (NTCO3), que com -2,53% e -5,08%, respectivamente. As três reagiram aos resultados fracos no trimestre.
(Com Reuters)