Conquistar o ouro olímpico e subir no lugar mais alto do pódio é o objetivo de atletas que disputam as Olimpíadas de Paris. Mas o investidor brasileiro que almejou aplicações com o metal precioso também saiu vitorioso.
Embora o campeão em retorno financeiro seja o Bitcoin, a rentabilidade do ouro também brilha nas carteiras de investimentos. Estudo exclusivo da Elos Ayta Consultoria mostra que no mês passado, o ouro foi o segundo ativo que mais rendeu.
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A valorização foi de 6,36%. Ficando atrás apenas da criptomoeda mais famosa do mundo, que rendeu 7,89%. Além disso, o Bitcoin também lidera no acumulado de 2024 e em 12 meses, com retornos de 78,18% e 166,97%, nesta ordem.
Em ambos os períodos, a rentabilidade do ouro cai para o terceiro lugar. A variação positiva de 20,10% do metal precioso desde janeiro perde para o índice composto por ações estrangeiras negociadas na B3. No acumulado do ano, a rentabilidade do BDRX é de 41,47%. Já em 12 meses, o ouro rende 23,85%, enquanto o BDRX, +51,99%.
“O Bitcoin brilha como o ativo mais rentável tanto no curto quanto no longo prazo, enquanto ativos mais tradicionais, como o ouro e o BDRX confirmam seu papel como refúgios seguros e rentáveis”, diz Einar Rivero, consultor da Elos Ayta.
Tradicionalmente, o ouro funciona como reserva de valor. As aplicações financeiras no metal precioso são uma espécie de “fundo de segurança”. Com isso, o metal precioso também é visto como uma proteção na carteira de investimentos.
Para Rivero, os três ativos que se destacam em 2024 – Bitcoin, BDRX e ouro – são opções seguras, em tempos de incerteza econômica. “Eles oferecem proteção contra a inflação e a desvalorização das moedas tradicionais”, afirma.
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O consultor também observa que os índices cambiais, como o dólar Ptax e o euro Ptax, também apresentam resultados positivos, com valorizações de 16,95% e 14,52%, respectivamente, no acumulado de 2024 até julho.
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