Abertura da bolsa
A semana começa no vermelho para o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira. Por volta das 10h30, o recuo era de 0,54%, aos 130.362 pontos. Já o dólar à vista avança, continuando o movimento de valorização visto na última sexta-feira (20) — após sete quedas consecutivas.
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No mesmo horário, a moeda americana avançava 0,92%, a R$ 5,5609.
Passada a semana das decisões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos, as atenções agora se voltam para novos pronunciamentos dos diretores — tanto do Fed quanto do BC — e de novas comunicações oficiais. O objetivo é entender melhor as discussões por trás das decisões tomadas e projetar melhor os próximos passos dos bancos centrais com relação aos juros.
Pesa também na bolsa brasileira a queda do minério de ferro durante a madrugada, na China, refletida na Vale (VALE3), empresa que, sozinha, representa 10% do Ibovespa. Na semana passada, o BC chinês decidiu manter as taxas de depósitos estacionadas, contrariando a expectativa de que o governo optasse por estimular a economia. Com um crescimento mais limitado, a demanda por minério de ferro e seus derivados é mais limitada.
Selic mais alta
No Brasil, está marcado para amanhã a divulgação da ata dos encontros da semana passada — que terminou com a decisão unânime de elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, a 10,75% ao ano.
Além da ata, os investidores também aguardam por dados preliminares de inflação — aqui e nos Estados Unidos. Lá fora, também há expectativa para a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) americano.
Mais cedo, o relatório Focus apontou o que já vinha sendo ventilado desde a semana passada: a possibilidade de um ciclo de alta dos juros mais agressivo do que o inicialmente esperado.
O boletim, que consolida as estimativas de centenas de economistas e analistas, aponta para uma Selic de 11,50% ao fim de 2024.
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Em Nova York, as bolsas começam o dia no azul.
