Bom dia. Estamos na sexta-feira, 13 de setembro.
Cenários
Esta sexta-feira é um dia de poucos indicadores econômicos. O único dado relevante é o IBC-Br, índice de atividade econômica do Banco Central (BC), referente a julho, que deve mostrar uma desaceleração na economia. Para além disso, os investidores deverão finalizar o cálculo das expectativas para as reuniões dos bancos centrais no Brasil e nos Estados Unidos, agendadas para a semana que vem.
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Os prognósticos estão mais ou menos definidos. No caso do Comitê de Política Monetária (Copom) a expectativa é de alta da taxa referencial Selic. A edição mais recente do Relatório Focus, divulgada pelo BC na segunda-feira (9), mostrou uma forte elevação na Selic esperada para dezembro deste ano, que avançou para 11,25% ante os 10,50% da semana anterior.
A elevação alinhou as projeções do Focus aos movimentos da curva de juros, que já vinha indicando uma expectativa de alta. Se a projeção for confirmada, o Copom deverá elevar a Selic em 0,25 ponto percentual em cada uma das três reuniões agendadas para este ano. A da semana que vem, a de novembro e a de dezembro.
Já no caso dos Estados Unidos, há praticamente 100% de certeza de que o Federal Reserve (FED), o banco central americano, vai começar o processo de redução dos juros. A dúvida é o tamanho e a velocidade do afrouxamento da política monetária. Ou seja, se o corte será de 0,25 ou de 0,50 ponto percentual.
Perspectivas
A disparidade das trajetorias de juros no Brasil e nos Estados Unidos já está bastante refletida nos preços. No entanto, a confirmação (ou não) dessas expectativas pode ter um impacto relevante na formação de preços.
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Indicadores
- Brasil
IBC-Br (Jul)
Esperado: – 0,8%
Anterior: + 1,4%
- Estados Unidos
Sem indicadores relevantes