O Ibovespa fechou com uma alta de 0,14% nesta segunda-feira, sustentada por Vale (VALE3 0,90%) e Petrobras (PETR3 1,47%), na esteira do avanço do minério de ferro e do petróleo no exterior. Apesar do resultado positivo, o resultado ficou longe da máxima do dia, em meio ao viés negativo em Wall Street e avanço nos rendimentos dos Treasuries, os títulos públicos americanos.
O indicador encerrou a sessão ema alta de 131.976,75 pontos, tendo marcado 132.942,57 pontos na máxima. Apesar do avanço das commodities, o dólar à vista também subiu, refletindo a preocupação com a economia americana. A moeda norte-americana subiue 0,55% a R$ 5,48.
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Segundo Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital, o movimento de alta foi puxado pelas commodities. “O minério de ferro e petróleo estão em alta, o que favoreceu as ações da Petro e Vale com petróleo em alta devido a guerra no Oriente Médio”, diz.
No dia em que completa 1 ano do início do confronto na Faixa de Gaza, o Brent, utilizado como referência global, subiu quase 4% e encerrou o dia na casa dos US$ 80. Conforme o conflito aumenta e expande para outras regiões, a preocupação com a produção da commodity cresce.
Destaques da semana
Ao longo da semana teremos, CPI na quinta-feira, que dará o tom da próxima reunião do FED. Na última sexta-feira o Payroll de setembro surpreendeu com a criação de 254 mil empregos ante uma a expectativa era de 220 mil. Além disso, as revisões dos dados da economia americana na semana passada, como o de poupança, mostraram que os americanos ainda tem reservas monetárias e podem continuar consumindo, demonstrando que o país não está em desaceleração como era o receio dos mercados.
Também, na sexta teremos início da temporada de balanços nos EUA.
Na agenda brasileira temos votação de Galípolo a presidência do BC na terça e na quarta o IPCA de setembro.
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E antecedendo esse indicador, tivemos nesta segunda um Focus sem grandes mudanças, aumentando a projeção do IPCA para o final de 2024 para 4,38% (antes 4,37%), junto com um aumento do PIB para 2025 1,93% (antes 1,92%). As mudanças não impactaram o Ibovespa.