A semana começa em ritmo lento para as bolsas globais. Com a agenda de indicadores se esvaziando e a temporada de balanços ganhando força nos Estados Unidos, o Ibovespa começa o dia sem forças.
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Por volta das 10h30, o principal índice da bolsa brasileira avançava 0,06%, aos 129.992 pontos. O dólar à vista estende os ganhos da última sessão e sobe 0,29%, a R$ 5,6331.
A guerra no Oriente Médio e a possibilidade de novos estímulos monetários e fiscais na China seguem sendo pano de fundo para os negócios.
Dados a serem digeridos
No Brasil, o mercado repercute nesta manhã os números do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB medido pelo Banco Central.
Contrariando a expectativa de estabilidade, o BC informou nesta segunda-feira que o IBC-Br avançou 0,2% em agosto sobre o mês anterior. A leitura foi melhor do que a expectativa do mercado, mas o resultado do mês anterior também foi revisado para baixo — de -0,4% para -0,6%.
O maior reflexo dos números devem ocorrer principalmente na curva de juros. Uma economia aquecida e com sinais inflacionários é a principal inimiga do Banco Central. Vale lembrar que, no mês passado, a autarquia monetária elevou a taxa de juros Selic em 0,25 ponto percentual, a 10,75%, e deve realizar novos aumentos nas duas últimas reuniões do ano.
Atenção também para o Relatório Focus. O documento, que reúne as estimativas de mercado para os principais indicadores macroeconômicos, aponta que a Selic deve terminar 2025 em 11% ao ano.
Panorama externo
Nos Estados Unidos, a temporada de balanços é o principal catalisador dos negócios, mas não há grandes números a serem digeridos hoje. Wall Street amanhece sem uma definição clara de ritmo.
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Na China, o Ministério das Finanças anunciou que espera adotar uma série de medidas para estimular a economia, como a emissão de títulos de dívida, financiamento para governos locais e estabilização do mercado de trabalho. Por enquanto, não há números sobre os estímulos que serão adotados.