O Ibovespa fechou em queda de 0,73% nesta quinta-feira (17), encerrando o pregão com 130.793,41 pontos, puxado pela desvalorização das ações da Vale (-2,5%) e Petrobras (-0,75%). O desempenho do índice foi contrário ao movimento de Wall Street, onde os principais índices tiveram um dia de alta. O dólar à vista caiu 0,06%, sendo negociado a R$ 5,66.
A retração no mercado local foi influenciada pela decepção com os novos estímulos econômicos anunciados pela China para impulsionar o setor imobiliário. O governo chinês ampliou a lista de projetos habitacionais elegíveis para financiamento e aumentou a disponibilidade de empréstimos bancários para esses empreendimentos até o final de 2024. No entanto, analistas consideraram essas medidas como meros complementos a planos anteriores, sem sinalizar uma recuperação sólida da demanda por commodities.
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“A falta de sinais consistentes de uma recuperação econômica na China impactou diretamente a demanda global por commodities, resultando na queda das ações da Vale e da Petrobras”, afirmou Anderson Silva, especialista da GT Capital.
Internamente, o mercado continua à espera de medidas concretas de contenção de gastos pelo governo Lula, com promessas de que essas ações serão divulgadas após as eleições municipais. Além disso, há preocupações persistentes no campo monetário, especialmente quanto à desancoragem da inflação.
Pela manhã, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou uma alta significativa em outubro, subindo 1,34%, após avançar 0,18% em setembro. O resultado ficou em linha com as expectativas dos analistas.
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Nos Estados Unidos, o cenário foi mais positivo. As vendas no varejo acima do esperado impulsionaram o Dow Jones, que subiu 0,38% para 43.241,71 pontos, marcando um novo recorde. No entanto, o S&P 500 teve variação negativa de 0,02%, fechando com 5.841,48 pontos, e o Nasdaq avançou 0,04%, para 18.373,54 pontos.
