Seguindo o movimento de ontem, a Petrobras continuou pressionando – baixa de 1,01% a R$ 37,22 – e, junto com a queda dos bancos, fez com que o principal índice da bolsa brasileira fechasse no vermelho novamente – baixa de 1,13%, aos 130.020,52 pontos. É o menor patamar de fechamento em dois meses. O dólar à vista subiu nesta quarta-feira (9) 0,98%, a R$ 5,58. Em outubro, a divisa acumula elevação de 2,54%.
O indicador marcou 131.519,74 pontos na máxima e 129.718,95 pontos na mínima do dia. Com isso, o volume financeiro no pregão somava R$ 19,05 bilhões antes dos ajustes finais.
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Segundo Felipe Castro, especialista da Matriz Capital, o desânimo dos investidores se justifica, parcialmente, pelo IPCA divulgado, que reverteu a deflação observada no período anterior e veio levemente abaixo da expectativa do mercado, impulsionado pelos produtos alimentícios e pela energia elétrica.
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Além disso, a ata do Federal Reserve (FED) com os detalhes da decisão de baixar os juros evidenciou tendência de desaceleração da economia americana, com consequente risco de aumento de desemprego. “Isso, avaliza a tendência de baixas menores nas próximas reuniões — o famigerado pouso suave”, afirmou o especialista.