Abertura da bolsa
A semana caminha para terminar no vermelho no Ibovespa, após diversos dias de forte desvalorização das commodities com o furacão Milton e a falta de novos estímulos na China mexendo com os preços.
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Nesta sexta-feira (11), o índice começa a sessão em queda, acompanhando as bolsas dos Estados Unidos e a repercussão de dados sobre a economia brasileira.
Lá fora, a divulgação de balanços corporativos de grandes bancos e gestoras como o Wells Fargo, JP Morgan e BlackRock ditam o dia. Na Nasdaq, as ações da Tesla repercutem a “decepção” do mercado com a apresentação do Cybertaxi.
Por volta das 10h30, o Ibovespa recuava 0,36%, aos 129.891 pontos. Já o dólar à vista sobe a R$ 5,6318.
Ibovespa: números do dia
O volume de serviços no Brasil frustrou as expectativas e recuou 0,4% em agosto. O movimento interrompe dois meses seguidos de expansão, o que havia levado o índice a atingir patamar recorde. Economistas ouvidos pela Reuters esperavam alta de 0,2%.
Mesmo com a surpresa negativa em agosto, este foi apenas o terceiro mês no ano em que o setor de serviço mostra recuo no volume. O bom desempenho da economia tem ajudado o setor a crescer, dando impulso à atividade. A vigorosidade do setor tem sido motivo de preocupação para o BC devido a inflação de serviços.
Para Matheus Pizzani, economista da CM Capital, a divulgação de hoje deve levar a uma revisão das análises e projeções feitas sobre a atividade econômica e inflação do país.
“Em face dos valores atualizados, a urgência que cercava especialmente o caso da política monetária perde parcialmente sua significância, haja vista que, combinado com a perspectiva de não ocorrência de novos impulsos fiscais na segunda metade do ano e do aprofundamento da política monetária contracionista, resta pouco espaço para sustentação de um cenário de maior pressão sobre os indicadores inflacionários correntes”, aponta.
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Já nos Estados Unidos, o principal indicador do dia foi o de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês, O índice se manteve estável, alimentando a expectativa que o Federal Reserve continue com a sua sequência de cortes.
