O ouro atingiu um novo recorde, aos US$ 2.687,67 (R$ 15.050) por onça, depois de subir 0,5% esta quinta-feira (17). Com isso, o metal superou a sua antiga marca histórica, quando o preço atingiu US$ 2.629 (R$ 14.722) por onça em 23 de setembro. O movimento foi influenciado pelo reajuste das carteiras dos investidores antes da eleição presidencial dos Estados Unidos, que ocorre no dia 5 de novembro.
Com a corrida eleitoral nos EUA cada vez mais acirrada e o aumento das tensões geopolíticas, a demanda por ativos seguros subiu. Só em 2024, o metal valorizou em 30%, mostrando que é uma das commodities com melhor desempenho mundial. Além disso, como o ouro não rende juros, as taxas mais baixas tendem a beneficiá-lo.
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Tanto Donald Trump, quanto Kamala Harris apresentam riscos diferentes para a economia. No entanto, o mercado avalia que o ouro será um suporte adicional, independentemente de qual candidato vencer. Nesta semana, o metal precioso já acumula alta de 1,1%.
Agora, o foco é em investigar sobre um possível afrouxamento do Federal Reserve (Fed) ainda este ano. Com isso, o mercado está se movimentando para analisar as vendas no varejo e os números de pedidos de desemprego nos EUA. Segundo a Bloomberg Economics, as solicitações iniciais de desemprego permaneceram elevadas na semana encerrada em 12 de outubro, enquanto os gastos do consumidor cresceram moderadamente em setembro.
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Esse otimismo em relação a cortes de taxa pelo Fed alimentou os ganhos, à medida que a autoridade monetária iniciou seu ciclo de afrouxamento no mês passado, mesmo com os traders reduzindo as expectativas sobre o escopo dos cortes, devido aos relatórios sobre a economia dos EUA.