O dia promete um pouco de tudo para o Ibovespa. Como pano de fundo para as negociações, o principal índice da bolsa brasileira segue tendo a guerra no Oriente Médio, expectativa por estímulos na China, novo pacote de ajuste fiscal no radar e a bateria de balanços corporativos nos Estados Unidos.
Leia também
Por volta das 10h35, o principal índice da bolsa brasileira avançava 0,71%, aos 131.103 pontos. Já o dólar à vista sobe 0,43%, aos R$ 5,6170.
O preço das commodities ajuda a explicar a movimentação do mercado nesta terça-feira.
A queda expressiva do petróleo, de mais de 4%, se dá pela notícia de que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, teria dito aos Estados Unidos que está disposto a atacar alvos militares iranianos e não alvos nucleares ou petrolíferos. Por enquanto, isso é o suficiente para afastar os temores de que exista uma escalada na guerra no Oriente Médio, garantindo que o fornecimento global da commodity continue sem disrupções.
Apesar das commodities
A queda do petróleo limita o avanço do Ibovespa, mas o índice sobe ainda repercutindo uma melhora no cenário fiscal brasileiro.
Ontem, rumores de que o governo está preparando medidas de contenção de gastos obrigatórios aliviou a pressão na B3. Segundo a Reuters, a medida deve ser apresentada após a finalização do segundo turno das eleições.
Vale a pena ficar de olho na Vale (VALE3). Após o fechamento do mercado, a companhia irá divulgar os seus dados de produção trimestral.
Wall Street
Em Nova York, as bolsas americanas avançam em um movimento mais tímido do que o visto no Ibovespa. O Dow Jones, que concentra as empresas de energia, recua em linha com a queda das commodities.
Por lá, o assunto do dia são os balanços trimestrais dos grandes bancos americanos.
- Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
O lucro do Bank of America superou as estimativas dos investidores, mesmo com queda para US$ 6,9 bilhões de US$ 7,8 bilhões. Já o lucro do Goldman Sachs teve alta de 45%, apoiado no forte desempenho do seu braço de investimentos.
Escolhas do editor