Nos últimos anos, a Black Friday se tornou uma das principais datas para o varejo brasileiro. Em 2024, a sexta-feira que promete ter as melhores ofertas do ano está programada para acontecer no dia 29 de novembro, mas deve começar na quinta-feira (28) e só acabar no domingo (01/12). Isso sem falar nas ofertas que são diluídas ao longo de todo o mês de novembro.
A data é tradicionalmente celebrada nos Estados Unidos e no Canadá
O evento, importado dos Estados Unidos, é marcado por grandes ofertas em diversos setores do varejo. Ele é realizado, oficialmente, na última sexta-feira de novembro. Nos EUA, a quinta-feira é marcada pelo feriado do Dia de Ação de Graças.
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Levando em conta apenas os quatro principais dias de oferta — de quinta a domingo —, a consultoria Neotrust Confi projeta um crescimento de 9,1% no faturamento do varejo online. A empresa oferece soluções de inteligência para o e-commerce, e baseou a sua análise em cerca de 5 mil varejistas — incluindo as maiores do país.
Em 2023, a Black Friday havia mostrado um recuo nas vendas, com um faturamento de quinta a domingo de R$ 8,52 bilhões em todas as categorias de produtos — queda de 2,4% em relação a 2022.
Black Friday: o que o brasileiro quer comprar?
Segundo Juliana Lorenzetti, diretora de growth da Confi, a tendência é que a data comercial deixe de ser um evento de um dia só para ser algo mensal, ou seja, que impacte o e-commerce em todo o mês de novembro. Há coincidências que podem fortalecer os gastos do consumidor neste ano.
“Há bons motivos para ter um aumento de vendas na Black Friday deste ano, já que a data oficial, 29 de novembro, encosta no último dia do mês, que por sua vez casa com o pagamento da primeira parcela do 13º salário e a proximidade com o Natal”, disse a executiva.
A força que o setor vem mostrando em 2024 também é motivo para otimismo. O faturamento dos três primeiros trimestres do ano foi de R$ 235 bilhões, um aumento de 13,8% com relação a 2023. Foram 863,1 milhões de pedidos (alta de 15,4%) e um ticket médio de R$ 272,80 (avanço de 1,4% na comparação anual).
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A empresa prevê que categorias como eletrodomésticos, moda e beleza devem ser destaque na Black Friday. No entanto, áreas como móveis, pet shop e alimentos e bebidas devem apresentar pouco crescimento.
