Bom dia. Estamos na segunda-feira, 18 de novembro.
Cenários
A semana será abreviada pelo feriado do Dia da Consciência Negra, na quarta-feira (20) e terá vários pronunciamentos de diretores do Federal Reserve (FED), o banco central americano. Os discursos vão se seguir às declarações de Jerome Powell, presidente do FED.
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Na quinta-feira (14), véspera do feriado no Brasil, Powell afirmou que o FED “não terá pressa” em baixar os juros e que a economia americana não dá sinais de que seja preciso reduzir as taxas depressa.
Os comentários seguiram-se a diversos indicadores que mostram a inflação americana persistentemente acima das metas. A economia americana segue aquecida e a inflação permanece consistentemente acima das metas.
Na quarta-feira (13) foi divulgado o Consumer Price Index (CPI) americano de outubro. A inflação acumulada em 12 meses foi de 2,6%, mesmo percentual dos 12 meses até setembro.
O núcleo da inflação, que exclui os preços mais voláteis de alimentos e de energia, seguiu inalterado em 3,3% nos 12 meses até outubro, mesmo percentual em setembro.
Perspectivas
O cenário de inflação acima das metas e vários outros indicadores de atividade econômica aquecida divulgados nos últimos dias podem levar o FED a manter os juros inalterados na última reunião deste ano, marcada para os dias 17 e 18 de dezembro.
Os juros caíram nas duas reuniões mais recentes. No encontro de setembro as taxas, que estavam na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, foram reduzidas em 0,5 ponto percentual. Na reunião de novembro, novo corte de 0,25 ponto percentual.
As expectativas eram de mais uma redução de 0,25 ponto percentual na reunião de dezembro, mas agora há menos certeza de que isso possa ocorrer. Assim, os investidores estão à espera das declarações de diretores do FED, que podem preparar o terreno para um anúncio de estabilidade.
Indicadores
- Brasil
Relatório Focus
- Estados Unidos
Discurso de Austan Goolsbee, FED de Chicago